Orquídeas


Com um grande número de variedades, são conhecidas por sua beleza delicada e seu caráter exótico.As orquídeas possuem uma história intricada e interessante, os significados das orquídeas incluem o amor, a beleza, o luxo, e a força.As orquídeas são particularmente um tipo elegante de flor, fazendo lhes o presente perfeito para muitas ocasiões. Sua aparência graciosa extrai a atenção imediata, e por ser uma flor exótica e incomum, invoca um sentido de refinamento e do inocência.Como existem muitas variedades de orquídeas à escolher, você sempre encontrará uma planta que expresse a mensagem exata, seja para agradecer alguém, um Feliz Aniverário, Promoções, Nascimento de uma Criança, no Romance, Presente para Homens, Presente para a Namorada entre outros.

Embora sejam catalogadas geralmente como flores tropicais, as orquídeas crescem naturalmente em quase todo o tipo de clima. Apesar de sua versatilidade, há algo distintamente exótico sobre as orquídeas, são, segundo especialistas, consideradas uma das flores mais evoluídas do mundo, pela distinção sexual e beleza. Das muitas variedades de orquídeas, as mais comuns são a Phalaenopsis, Cymbidium e Dendrobium e são as mais produzidas.
As orquídeas podem fornecer uma grande variedade de mensagens, porém, historicamente, as orquídeas incluem riqueza, amor e beleza. Para os Gregos antigos, as orquídeas significava virilidade, e depois da ascenção e popularidade das espécies de orquídeas na Inglaterra, o significado simbólico passou a ser “Luxo” .Historicamente, as orquídeas também carregavam propriedades protetoras e cura de doenças. Os Astecas bebiam uma mistura de orquídeas com chocolate de vanilla para dar-lhes o poder e força, já os Chineses mastigavam o sulco das flores porque acreditavam que os curaria de doenças pulmonares.
Hoje, os significados principais das orquídeas são o simbolismo à beleza rara e a delicadeza de seus encantos e misticismo que encantam os que recebem, e poucas são as flores capazes de exprimir estes sentimentos.

A orquídea pertence a uma família de plantas, subdividida em cerca de 1.800 gêneros e a cada gênero de uma a centena de espécies. O número total de espécies oscila em torno de 35.000, espalhadas pelos quatro cantos do mundo. O gênero Isabelia, por exemplo, possui uma única espécie. O gênero Cattleya possui cerca de 70 espécies. E o gênero Bulbophylum tem mais de mil espécies. As orquídeas mais populares são dos gênero ( C ) Cattleya, ( L ) Laelia ( lê-se Lélia ) , (Onc.) Oncidium ( uma das espécies é conhecida como Chuva de Ouro ), ( Milt ) Miltonia, ( Den.) Dendrobium, ( V ) Vandas, ( Phal ) Phalaenopsis ( lê-se Falenópsis ), ( Phap ) Paphiopedilum ( conhecida como sapatinho), até as mais exóticas como a chamada Orquídea Negra.

HABITATE: De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres ou Rupículas.

EPÍFITAS:São a maior parte das orquídeas. Vivem grudadas em troncos de árvores, mas não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva. Portanto, ao contrário do que se pensa, não sugam a seiva da árvore.

TERRESTRES:São as que vivem como plantas comuns na terra. RUPÍCULAS são as que vivem sobre rochas.

PLANTIO:A maior parte das orquídeas pode ser plantada em vasos de barro ou plástico, cujo tamanho deve ser o menor possível.v aso grande pode reter demais a umidade, causando apodrecimento das raízes.

REGRAS PARA O PLANTIO1 - Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso ( 2 a 3 dedos) para permitir a rápida drenagem do excesso de água.
2 - Complemente com xaxim desfibrado . Se houver pó, jogue o xaxim num balde com água para dispersar o pó . Jamais use o” pó de xaxim” vendido no comércio. As raízes necessitam de arejamento.
3 - Deixe a traseira encostada na beira do vaso e espaço na frente para dar lugar a novos brotos. Comprima bem o xaxim para firmar a planta. Se necessário, coloque uma estaca para melhor sustentação.

OBSERVAÇÕES:Há orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantas em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de xaxim, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação. Alguns exemplos dessas espécies são: C. walkeriana, C. schilleriana, C. aclandiae, a maioria dos Oncidiuns, Leptotes, Capanemias.
Orquídeas monopodiais, como Vandas, Rhynchostylis, Ascocentrum devem ser colocadas em um vaso SEM NENHUM SUBSTRATO e exigem um cuidado especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem diluída. Por exemplo, se a bula de um litro de água, ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais de água e borrife, a cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos. Você pode perder a paciência, mas não a planta . Como são plantas que exigem alta umidade relativa, pode-se, por ex.,usar um recipiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega, assegurem a umidade necessária . A água que incidiu sobre as pedras que estão no fundo do vaso estará evaporando, dando a umidade necessária para a planta toda. Não se esqueça de que tanto o recipiente como o vaso devem ter furos suficientes para a rápida drenagem do excesso de água.

TEMPERATURA:A maior parte se adapta bem a temperaturas entre 15 e 25 graus centígrados. Entretanto, há orquídeas que suportam temperaturas mais baixas, como Cymbidium, Odontoglossum, Miltônias colombianas, todas nativas de regiões elevadas. Outras já não toleram o frio. E o caso das orquídeas nativas dos pântanos da Amazônia, como. C. áurea, C. eldorado, C. violácea, Diacrium, Galeandra, Acaccalis. Assim, devemos cultivar orquídeas que se aclimatem no lugar em que vão ser cultivadas. Caso contrário, o fracasso é certo Felizmente, em São Paulo, a variação de temperatura é milhares de espécies, embora algumas se adaptem melhor no plantio que no litoral e vice versa.

ÁGUA E HUMIDADE:A umidade relativa do ar ( quantidade de vapor d’água existente na atmosfera) nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente. Em dias quentes, a umidade relativa do ar é menor , por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a planta, mas também o próprio ambiente. Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento.OBSERVAÇÃO: Nunca molhe as orquideas quando as folhas estiverem quentes e pela incidência de luz solar. Molhe pela manhã ou fim da tarde, quando o sol estiver no horizonte.Se precisar molhar durante o dia, espere uma nuvem cobri o sol por cerca de 10 minutos para que as folhas esfriem . Somente, então, borrife as folhas, pois umedecê-las é extremamente benéfico. Mas não encharque o vaso, pois as raízes podem apodrecer.

LUMINOSIDADE: O ideal e manter as plantas sob uma tela SOMBRITE de 50%. Assim elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese. Se as folhas estiverem com cor verde garrafa, é sinal que estão precisando de mais luz. E se estiverem com uma cor amarelada, estão com excesso de luz. Existem orquídeas que exigem mais sombra: é o caso das microorquídeas, Paphiopedilum, Miltônias colombianas. Há outras que exigem sol direto, como a Vanda teres e Renanthera coccinea que se estiverem sob uma tela, poderão crescer vigorosamente, mas dificilmente darão flor. Há outras que também exigem sol direto como C., warscewiczii, C. percivaliana, C. lueddemanniana, Cyrtopodium pelas simples razão de ser esse o modo como vivem nativamente.

ADUBAÇÃO:As orquídeas necessitam de alimento como qualquer outra planta. Quanto o adubo for líquido, dilua um mililitro ( é igual a um centímetro cúbico) em um litro d’água. Uma seringa de injeção é um medidor prático. Quando for sólido,mas solúvel em água, dilua uma colher de chá em um litro de água numa frequência de uma vez por semana. Essas soluções podem atuar como adubo foliar, mas nunca aplique durante o dia , pois os estômatos ( minúsculas válvulas) estão fechados. Faça-o de manhã, antes do sol nascer, ou no fim da tarde, molhando os dois lados das folhas ( o número de estômatos é maior na parte de baixo das folhas). Concentração de adubo menor do que a indicada acima ou pelo fabricante nunca é prejudicial. Se diluir o adubo citado acima ( um mililitro ou um grama ) em 20 litros de água ( ou mais) e com ela borrifar diariamente as plantas , você pode obter excelentes resultados. Corresponde a um tratamento homeopático. Dosagem maior que a indicada funciona como veneno e pode até matar a planta. Se o adubo for sólido, insolúvel na água, deve ser pulverizado diretamente no vaso, numa média de uma a duas colheres de chá , dependendo do tamanho do tamanho do vaso, uma vez por mês. Cuidado para não jogar diretamente sobre as raízes expostas.

PRAGAS E DOENÇAS:Plantas bem cultivadas,isto é, com bom arejamento, boa iluminação, num local de alta umidade relativa e bem alimentadas, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças . Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas ( parece pó branco ) podem ser eliminados por catação manual ou com o uso de escova de dentes molhada com caldo de fumo. Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento de brotos novos. No comércio existem muitos tipos de fungicidas e inseticidas, mas o manuseio requer cuidados especiais, pois são tóxicos para o ser humano e para outros seres vivos. Deixamos aqui a velha receita caseira do caldo de fumo que não é nocivo e é fácil de preparar. Ferva 100 g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de côco em pó e borrife as plantas infectadas.

QUANDO PLANTAR E REPLANTAR:O Plantio deve ser feito quando a planta estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontas verdes, não importando a época, inverno ou verão. Quando for dividir a planta, a muda deve ter no mínimo três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as, pois ficam mais maleáveis. Sempre flambeie com uma chama ( de um isqueiro, por ex.) o instrumento que vai usar para dividir a planta por vírus. No caso de orquídeas monopodiais, como Vanda, Renanthera, Rynchostylis e outras, que soltam mudas novas pelas laterais, devem-se esperar que emitam pelo menos duas raízes,para,então separar da planta mãe.

FLORAÇÃO:De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convém marcar a época de floração que é uma vez por ano. Convém marcar a época de floração de cada espécie, pois, se não florescer nessa época, é porque há algo errado com a planta. Por ex., em Janeiro , temos a floração da C. granulosa, C. bicolor, C. guttata. Em abril , temos a C. violácea, C. luteola, L. perrine, C. bowringiana. Em Novembro temos C.warneri, L. purpurata, C. gaskeliana. Existem orquídeas, como certas Vandas, que , bem tratadas, chegam a florir duas a três vezes por ano . O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

Autor: Denitiro Watanabe

Buganvília


FAMÍLIA: NyctaginaceaeNome comum: Buganvília; Flor de PapelOutras variedades: B. glabra “Harrisii” e “Sandevana variegata”, B. spectablilis e B. buttianaDescrição: A Buganvília é uma trepadeira comum em Portugal, cujas flores no Verão atraem a atenção de quem passa onde quer que se encontre. A mais comum é a de cor roxa, mas nos anos mais recentes podem facilmente encontrar-se outras cores em qualquer viveiro. O seu nome provém de Louis Antoine de Bougainville, capitão de navio, advogado, matemático e explorador, que se juntou à armada francesa por volta de 1767 no Canadá, onde viria a conhecer e a fazer amizade com Philibert Commerson, viajante e botânico francês que em 1760 viajava ao serviço de Sua Majestade e veio a descobrir esta planta no Brasil, de onde é originária. Daí o nome de Bouganvillea.Dos troncos, protegidos por fortes espinhos, ramificam todos os anos novos rebentos que crescem vigorosamente e para os lados de forma desordenada. Estas plantas podem também ser “domesticadas” em forma de arbusto, desde que se proceda ao corte das pontas nos rebentos novos à medida que eles crescem. As folhas têm o feitio de um coração e possuem uma cor verde escura. A variedade B. glabra atinge uma altura de 3 metros ou mais, tem folhas macias, mais pequenas e com menos espinhos enquanto que as folhas da B. spectablilis têm uma penugem no lado inferior.As flores verdadeira são os pequenos tubos amarelos e brancos que se encontram envolvidos em três brácteas fundidas ou folhas modificadas, parecidas com papel, e que são as verdadeiras responsáveis pelo seu aspecto colorido. A B. glabra é uma trepadeira com troncos menos espinhosos e floresce intermitentemente durante toda a estação quente. A B. spectabilis cresce com grande vigor podendo atingir facilmente cerca de 6 a 9 metros de altura.

ORIGEM:Originária do Brasil, tornou-se uma espécie popular e ornamental em quase todo o mundo, especialmente nos climas quentes da América do Norte e do Sul, na Europa e no sudoeste asiático. Em Portugal encontra-se um pouco por todo o lado, com maior frequência no Algarve e no Alentejo, onde se desenvolve sem grandes exigências ou cuidados. Em alguns casos, pelo seu porte e vigor, algumas podas regulares fariam dos espécimes existentes e quase selvagens magníficos exemplares de decoração paisagística.

CULTURA:Gosta de solos ricos e organicamente ricos mas bem drenados, tolerando embora condições mais adversas. Deve ser fertilizada ligeiramente apenas três vezes ao ano. Tolera o ar do mar, desde que seja protegida para não receber directamente o sal. Um dos seus pontos críticos são as raízes, muito delicadas e facilmente atingidas quando se transplanta ou movimenta a planta. Quando cultivada em vaso, prefere ter as raízes apertadas.

LUZ:É muito importante que esta planta tenha pelo menos 4 a 6 horas diárias de sol na estação quente para poder florir. No Inverno perde as folhas e mantém-se em descanso, preparando-se para a época de floração seguinte. Cubra as plantas se houver risco de geada, com papel de jornal, telas de plástico, redes densas ou outro meios que evitem ser queimada pelo frio. Cubra o solo em redor das raízes com material protector orgânico ou não, para evitar os choques térmicos.

HUMIDADE:A rega é semanal e moderada. Se deixar de florir, deve parar-se a rega e permitir que o solo seque ligeiramente à superfície, ou mesmo um pouco mais, para forçar o aparecimento da flor. Tolera pequenos períodos de seca. Dentro de casa desenvolve-se em forma de arbusto à temperatura ambiente desde que sujeita a podas regulares. Mas precisa de muita luz. Resistência: Nas zonas 9 – 11 a B. glabra é um pouco mais resistente – mas no tempo frio a geada pode fazê-la desaparecer – embora possa regressar na Primavera.

FERTILIZAÇÃO:Quanto mais fertilizante, mais folhas e menos flores. Cuidado portanto com a dose, que deve ser a mínima necessária, assim como a rega subsequente. O fertilizante mais adequado é o universal 10-10-10 (N-P-K) líquido, para efeitos mais imediatos e no máximo duas vezes ao ano.Propagação: Com facilidade, por estaca, durante os meses de Verão. Procede-se ao corte dos ramos mais tenros obtendo-se estacas com 7,5 a 15 cm, retiram-se as folhas até meio e insere-se o corte num fertilizante com hormonas. Coloca-se a estaca fertilizada num vaso pequeno com uma mistura de solo e terra para plantas e areia, em partes iguais. Humedece-se sem exageros. A areia pode ser substituída por perlite ou vermiculite. Cobre-se o vaso com um saco de plástico transparente para manter a humidade e mantém-se num local luminoso mas não excessivamente quente, para poder criar o efeito de estufa. Logo que comecem a surgir novas folhas, transplanta-se com cuidado para o local definitivo. Atenção às raízes, espere que a terra seque um pouco para transplantar e não mexa no torrão em volta das raízes, que são o “calcanhar de Aquiles” das Buganvílias!

APLICAÇÕES:A Buganvília pode ser utilizada em vedações e paredes ou ainda enquadrando janelas. Sobretudo nas zonas de arquitectura mediterrânea, a Buganvília enriquece o décor e faz sobressair a luminosidade do ar com as suas cores vivas. A B. glabra é a trepadeira ideal para contentores ou vasos de grande dimensão que podem ser colocados em pátios ou até entradas. Pode ser podada sob a forma de arbusto ou orientada para trepar no sentido e forma desejados. Qualquer destas duas espécies cresce bem em alpendres ou encostada a uma árvore, por exemplo. Nas regiões menos quentes é possível cultivar Buganvílias em contentores que se devem proteger e guardar no fim do Verão, permanecendo no exterior apenas até ao Inverno, altura em que precisam de protecção e descanso, reduzindo-se quer a rega quer a fertilização. Logo que a temperatura exterior do ar chegue aos 18 graus e sobretudo quando deixe de existir o risco de geada, dependendo da região do País onde se encontrem, a Buganvília pode sair para o exterior, retomando-se então gradualmente a rega e a fertilização normais.
CARACTERÍSTICAS: A Buganvília é famosa pelas suas cores variadas que vão desde o roxo, à cor de vinho, laranja, branco, salmão e por outros tons mais raros e cuja cultura é menos fácil. É uma planta popular, exuberante e de crescimento rápido. Tem um preço acessível, pode ser multiplicada por propagação e não requer grandes cuidados.

Azaléia

A azaléia é uma planta originária da China e do Japão. Seu nome científico é Rhedodendrom (gênero), possuindo diversas espécies. As plantas nativas foram levadas para a Holanda e Bélgica, onde foram melhoradas geneticamente. Como resultado, entre as variedades hoje comercializadas encontram-se flores de coloração vermelha, rosa, roxa, branca e combinações destas cores (mescladas).

O ciclo de produção da Azaléia é cerca de 13 meses. As mudas são formadas a partir de 5 cm, resultantes da poda de plantas em formação. Estas estacas são enraizadas em bandejas apropriadas. Após 10 semanas são transplantadas e estacas para cada vaso definitivo. Nos meses seguintes, são realizadas de 2 a 3 podas para que se obtenha uma planta bem formada. O próximo passo é a aplicação de reguladores de crescimento, para que haja indução de botões florais. Em seguida, as plantas recebem um choque térmico (ficam por 6 semanas em câmara fria), para que os botões florais possam se desenvolver. Esta etapa é muito importante e necessária para que se tenha Azaléias floridas durante o ano inteiro, já que neste caso, são recriadas artificialmente as condições da natureza (as Azaléias florescem no início da primavera, após o período frio do inverno). A terra a ser utilizada no vaso pode ser do tipo terra vegetal, devendo estar sempre úmida, com boa aeração e baixa acidez.

A Azaléia é suscetível a algumas doenças, a saber:
Oídio: manchas esbranquiçadas que recobrem as folhas. Estas caem prematuramente, a planta enfraquece e deixa de florescer.
Podridão das estacas: causada por Rhizoctonia. As estacas começam a apodrecer, causando a morte.
Podridão das raízes: causada por Fusarium. As raízes apodrecem e os sintomas podem ser vistos na parte aérea: as folhas tornam-se amarelas, caem, a planta seca e morre.
Podem ocorrer também algumas pragas como trípes, ácaros, pulgões e moscas minadoras.

CUIDADOS EM CASA
Manter o vaso em lugar fresco e claro.
Manter a terra do vaso bem úmida, sem deixar acumular água sobre o prato.
Mergulhar o vaso em um balde com água morna uma vez por semana.
Eliminar flores murchas, para evitar doenças e forçar a abertura dos demais botões florais.
Adubar uma vez por mês.
Após a florada, tirar a muda do vaso e plantar no jardim, em local fresco e claro.

Azaléias




Violetas-africanas














Orquideas - Phalaenopsis









Violeta-Africana (Saintpaulia ionantha)

Família: GesneriáceasDescoberta em 1892 pelo pesquisador e barão alemão Walter Von Saint Paul, nas montanhas do nordeste da Tanzânia, a violeta-africana é hoje uma plantinha muito popular no Brasil. Não é de espantar a quantidade de variedades que encontramos na hora de comprar um vasinho: os inúmeros processos de hibridação, realizados ao longo dos anos, resultaram em 18 espécies com cerca de 6 mil variedades!Além da popularidade, existem outras características interessantes: as violetas-africanas são fáceis de cultivar e não ocupam muito espaço, podendo colorir e enfeitar qualquer ambiente, desde que sejam atendidas suas necessidades básicas:


O vaso ideal: Embora os vasinhos de plásticos sejam mais charmosos e há quem tenha sucesso até com o cultivo em xaxins, as violetinhas vão bem mesmo em vasos de barro. Eles absorvem o excesso de umidade que pode até apodrecer as raízes da planta.O plantio correto: Coloque no fundo do vaso um caco de cerâmica ou uma camada de pedriscos para encobrir o furo de drenagem. Encha mais da metade do vaso com a seguinte mistura: 2 partes de terra comum de jardim, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de vermiculita (vendida em lojas de produtos para jardinagem). Plante a muda centralizando a raiz e complete com a mistura. A seguir, faça uma rega generosa, até que a água escorra para o pratinho. Aguarde alguns minutos e faça outra rega.


Cuidados com a água: O maior cuidado que se deve ter é evitar molhar as folhas da violeta, pois elas podem até apodrecer com a umidade. Se optar por fazer a rega por baixo, ou seja, colocando água apenas no pratinho, lembre-se de pelo menos uma vez por mês, fazer uma rega por cima para diminuir concentração de sais minerais no solo. Outro cuidado: as violetas detestam água clorada, portanto, para eliminar o cloro, ferva a água e deixe-a esfriar bem antes de usá-la na rega.

Luminosidade adequada: A violeta-africana precisa de muita luminosidade, mas não suporta sol direto. A luz solar filtrada pelo vidro de uma janela, por exemplo, e temperaturas em torno de 25 graus C formam o ambiente ideal para a planta. Se for colocar o vaso no parapeito da janela, uma boa dica para garantir o crescimento simétrico da violeta é ir virando o vaso, semanalmente, obedecendo sempre o mesmo sentido.Adubação: Existem fertilizantes químicos (com fórmula NPK) específicos para as violetas, encontrados nas lojas especializadas em produtos para jardinagem. É recomendável, porém, variar essa adubação periodicamente, alternando com algum fertilizante orgânico, como farinha de ossos e húmus,para garantir uma floração abundante e sadia.

Hibiscus

Família: Malvaceae

Nome comum: Hibisco - Outras variedades: Hibisco Coccineus, H. Rosa-Sinensis, H. Rosa de Sharon, Rosa Confederada, H. Brackenridgei , H. Hollyhock e algumas outras.

Descrição:Em Portugal existem inúmeras plantas de Hibisco sobretudo na ilha da Madeira, onde as espécies tropicais se desenvolvem muito bem. A diferença entre o Hibisco tropical e o Hibisco perene é fundamental para diferenciar o tratamento que lhes deve ser proporcionado. Se o seu Hibisco tiver folhas brilhantes de um verde profundo, flores com um tamanho aproximado de 7 a 15 cm de diâmetro (cor de salmão, rosa pêssego, laranja, amarelo ou com pétalas duplas), então provavelmente é de uma espécie tropical. Por regra, só os Hibiscos tropicais dão flores com estas cores e possuem pétalas duplas.Se o seu Hibisco tem, pelo contrário, folhas em forma de coração e de um verde mais claro, com flores de um diâmetro próximo dos 20 cms, cor de rosa e vermelho, cujos botões quando fechados têm a forma de uma bomba e um comprimento de 5 a 10 cms, então trata-se de um Hibisco perene não tropical.Estes últimos necessitam de muito pouco cuidado no inverno, durante a época fria, podendo aparentemente “morrer” em zonas onde a temperatura desça abaixo dos zero graus, embora a raiz sem qualquer protecção suporte as temperaturas baixas e volte a produzir rebentos logo que o clima aqueça um pouco. Porém, se o seu Hibisco for tropical o mesmo não acontece. O Hibisco tropical detesta o frio, a chuva e o solo húmido. Mais de uma noite ou duas de geada para uma planta destas é morte certa. Proteja-a com uma cobertura adequada ou, melhor ainda, retire-a para o interior seguindo os conselhos que adiante se indicam para estes casos, uma vez que dificilmente sobreviverão no exterior durante um Inverno onde as temperaturas cheguem abaixo dos 5 graus. Mude-as a tempo para uma garagem com luz, ou mesmo para dentro de casa num vaso bonito onde com sorte podem florir todo o ano.Uma planta bem estabelecida pode ter um ou vários ramos que chegam aos 2,1 m de altura, flores com cinco pétalas brilhantes e um diâmetro de 2,4 a 3,2 cms. Qualquer flor do Hibisco nasce e morre no mesmo dia, mas a floração é contínua ao longo de todo o Verão e Outono. As folhas apresentam pontas viradas para o exterior em forma de serra.A espécie swamp rose mallow é um arbusto perene com vários ramos e que atinge cerca de 1,75 metros de altura. Desaparece completamente no Inverno e reaparece na Primavera espontaneamente. Em geral as folhas não têm lóbulos nem serrilha, atingem os 5 a 7 cms de largura e os 15 a 20 cms de comprimento. Por baixo são aveludadas e por cima lisas. As flores têm cerca de 15 cms de diâmetro com pétalas brancas ou rosadas e centros cor de vinho tinto. Algumas espécies têm as folhas em forma de coração e flores enormes e de muitas cores.

Origem:Os Hibiscos são originários da Ásia e das Ilhas do Pacífico sendo a espécie H. rosa-sinensis a flor nacional da Malásia. Também se associa em geral ao Hawaii embora aí a espécie mais frequente seja uma variedade nativa, a H. brackenridgei.



Cultura:Requer fertilização ligeira e frequente – os Hibiscos são muito glutões. Utilize fertilizantes que contenham elementos de ferro, cobre, boro. Um fertilizante granulado do tipo 10-10-10 resulta bem, embora a maior parte dos especialistas prefira um fertilizante com baixo teor de fosfato do tipo 7-2-7, que melhora a quantidade e a qualidade das flores. Fertilizantes do tipo 10-40-10 são em geral pouco recomendados – o fósforo (Ph) em excesso pode acumular-se no solo e com o tempo provocar o declínio geral da planta.A utilização excessiva de fertilizantes ricos em nitrogénio (N) pode encorajar um maior crescimento da folhagem ao invés da produção de flores. Os fertilizantes solúveis em água são bons para aspergir sobre as folhas (alimento folicular) e para fertilizar plantas envasadas. Também resultam bem os fertilizantes líquidos com elevado teor de fósforo quando aplicados na folhagem. Pode sempre experimentar para verificar com que fertilizante a sua planta se dá melhor.Já no fim do Inverno, raspe uns 5 cms da parte superior do solo e substitua com terra nova. Quando o fizer, não necessita de ter grande cuidado uma vez que quando muito estará a mexer em raízes velhas que já não fazem falta à planta. Depois de juntar terra nova, acrescente um fertilizante de libertação lenta, como por exemplo Osmocote. Ao mesmo tempo faça uma poda severa, utilizando tesouras próprias, muito limpas e afiadas, cortando acima de um nó. Nesta mesma altura pode também regar com uma solução de fertilizante diluído do tipo 20-20-20. Verá como a sua planta responde bem a este tratamento.A partir do momento em que as temperaturas nocturnas passem a ser consistentemente acima dos 13º C, pode trazer de novo o seu Hibisco para o exterior. Nesta altura, tenha os seguintes cuidados:- ao trazê-lo para fora faça-o gradualmente, isto é, coloque-o primeiro num local com sombra e protegido durante alguns dias, aumentando gradualmente a quantidade de sol a que passa a estar exposto.- faça uma poda à sua planta se quer mudar a forma do arbusto ou induzir florações mais densas.- caso necessário mude de vaso, embora o Hibisco prefira vasos apertados e caso o não faça, então substitua apenas o solo à superfície.- com a mangueira em forma de chuva limpe tanto na parte superior como inferior das folhas onde se acumularam poeiras ou mesmo insectos. A planta agradece esta limpeza.- só depois de duas ou três semanas no exterior deve começar de novo a fertilizar.- evite deixar pratos com água debaixo dos vasos do Hibisco pois estas plantas não toleram as raízes húmidas.


Luz: O Hibisco dá-se bem em pleno sol.

Humidade: Algumas espécies toleram melhor do que outras um solo muito húmido, mas em geral o solo deve estar fresco sem ser encharcado. Se o solo secar, apenas os ramos já estabelecidos resistirão e mesmo nesses casos, sem água a planta reduzirá a produção de flores para se proteger.

Resistência: Em locais com incidência de geada nocturna, o Hibisco deve ser plantado num recipiente que no Inverno possa ser trazido para o interior, senão não sobrevive. O Hibisco perene pode ficar no exterior, com as raízes cobertas e preferencialmente “vestido” com alguma protecção contra o frio (plástico ou papel de jornal).Temperaturas abaixo dos 2º a 5º C podem danificar os ramos mais tenros e se perdurarem por várias horas causam danos muito profundos em toda a planta. Algum do calor que existe no solo pode ser guardado por forma a proteger as raízes, colocando papel de jornal, plástico com bolhas ou até palha ao redor do caule principal. No fim do Outono utilize um fertilizante com baixo teor de nitrogénio, que ajuda também a tornar a planta um pouco mais resistente ao frio.

Pragas: Verifique com frequência se existem insectos, tais como afídios, mosca branca e cochonilha. Para reduzir o impacto negativo do tratamento regue a planta com abundância antes de utilizar insecticidas para combater os insectos. Em geral é aconselhável aplicar o tratamento de manhã cedo ou ao fim do dia quando as temperaturas estão abaixo dos 26º C. Aplique o produto nos dois lados das folhas seguindo sempre as indicações da etiqueta.


Corte: Desde que os cortes sejam feitos de forma limpa e com uma tesoura afiada, podar um Hibisco é fácil, porque pode ser feito em qualquer altura do ano de forma a adaptá-lo ao local onde se encontra. A poda é utilizada para dar forma ao Hisbisco ou para revigorar a planta, para reduzir-lhe o tamanho ou ainda para limpar o arbusto de ramos doentes ou velhos. Embora o Hibisco tropical possa ser podado em qualquer altura do ano, a melhor época para o fazer é sem dúvida o início da Primavera, quando os novos rebentos que irão surgir já se encontrem defendidos do frio.Alguns especialistas cortam um terço dos ramos mais longos numa primeira fase e 4 a 6 semanas depois voltam a cortar um terço dos ramos mais longos que entretanto persistirem. O instrumento de corte deve ser afiado e limpo e o corte deve ser feito de forma oblíqua apontando a tesoura para baixo, acima do nó ou “olho” mais próximo (um nó é a junção de uma folha com o ramo; existe um pequeno botão nesta junção que será activado após o corte). Cortando acima e para fora encorajará o desenvolvimento do botão nesse sentido. O rebento resultante do corte dá vigor à planta e estimula o aparecimento de mais flores.Uma outra ideia para podar o Hisbisco é imaginar que a planta tem três lados. Pode um lado de cada vez de maneira a que os outros dois lados continuem a dar flor. Quatro a 6 semanas depois, faça o mesmo ao outro lado e assim por diante.Desde o fim do Verão até ao início da Primavera o Hibisco reduz o seu ritmo de crescimento e por esta razão não deve ser transplantado nesta altura, uma vez que não criará raízes novas e existe o risco de as existentes poderem apodrecer antes que chegue a Primavera.

Propagação: A maior parte dos Hibiscos à venda nos viveiros ou floristas resultam de propagação por estaca. Esta modalidade resulta melhor numas variedades que noutras, mas pode ser feito através de um corte num ramo são, vigoroso e jovem, plantado num vaso de plástico num meio bem drenado, que pode ser uma mistura de terra com areia e esferovite, depois de introduzido o ponto do corte em fertilizante hormonal (que existe à venda para o efeito). O solo não pode secar nunca, este aspecto é muito importante.Se colocar 15 a 20 pés num vaso com 15 cms as raízes deverão surgir num período de 6 a 8 semanas. Tanto a luminosidade, como temperatura e humidade elevadas, contribuem de forma definitiva para os resultados finais.Também é possível propagar o Hibisco prendendo um ramo ao solo de maneira a criar raiz, separando-se depois a ponta do ramo da planta mãe com um corte limpo.Aplicações:As cores desta planta dão um efeito espectacular a qualquer jardim, especialmente junto a um lago ou fonte ou ainda na retaguarda de um canteiro. A profusão de flores sempre a surgir substituindo as que murcham, dá-lhe um toque de elegância. Num vaso, desde que podada para se manter forte e cheia de folhagem, tem a vantagem de poder ser protegida no Inverno.

Características:Para florir abundantemente e desenvolver-se de forma saudável, o Hibisco tropical requer muita luz. No Verão contudo, o sol forte desde manhã até ao entardecer pode ser demasiado e queimar a planta, pelo que deve ser protegida por uma sombra; no Inverno porém, toda a luz que possa apanhar é favorável.Se tratar o seu Hibisco de forma correcta, ele durará por muito tempo. As flores murchas devem ser retiradas todos os dias. Mas lembre-se que nenhuma planta é imortal e como tal, depois de 4 ou 5 anos num vaso deve ser substituída por outra nova planta.


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