LUZ E PLANTAS DE INTERIOR

PRINCÍPIO GERAL


Todas as plantas precisam de uma determinada quantidade de luz, variável de espécie para espécie, para sobreviverem e se desenvolverem.

A INTENSIDADE DA LUZ

A intensidade da luz varia dentro de uma casa dependendo da distância a que a planta está de uma janela, da orientação solar dessa janela e da estação do ano. Em Portugal, dada a sua reduzida dimensão, não se coloca a questão da latitude.
A área mesmo em frente a uma janela recebe mais luz natural mas a 2 metros da mesma janela o nível de luz é 80% inferior e as áreas laterais e do fundo da divisão recebem muito pouca luz.
Uma janela virada a Norte recebe muito menos luz que uma janela virada a Sul.
Os dias de Inverno, por serem curtos e pelo aumento da distância ao Sol, proporcionam muito menos luz às plantas, sobretudo se estas estiverem dentro de habitações.
Assim, importa escolher a planta adequada a cada local, em função do grau de luminosidade que irá receber. Importa saber que há áreas mal iluminadas onde nenhuma planta sobreviverá, por insuficiência de luz.

RODAR OS VASOS

A maioria das plantas cresce em direcção à fonte de luz ,sobretudo em divisões pintadas com cores mais escuras que absorvem a luz, em vez de a reflectir, como acontece com as cores claras. Deste modo, a planta pode curvar nessa direcção ou perder as folhas no lado oposto. Neste caso, devem rodar-se os vasos para garantir um crescimento homogéneo da planta.

EXCESSO DE SOL

Apesar de beneficiarem com a luz, as plantas de interior podem sofrer com a exposição solar excessiva. Desenvolvem queimaduras que se manifestam sob a forma de manchas acastanhadas. Nesse caso desloque a planta para uma zona de menor exposição.

LUZ FILTRADA

A maior parte das plantas de interior nasceu em ambientes protegidos da exposição solar directa pela copa de árvores mais elevadas. São raras as plantas de interior que apreciam sol directo e quase todas preferem a meia-sombra que se encontra a alguma distância da janela soalheira ou, se perto, quando a luz exterior é filtrada por uma cortina ou árvore exterior. No caso de janelas com fraca exposição solar como as que estão viradas a Norte ou as que só recebem o sol mais fraco do início ou do fim do dia esta questão não se coloca.

PLANTAS DE INTERIOR QUE GOSTAM DE SOL DIRECTO

Local soalheiro é aquele que recebe sol directo durante todo ou quase todo o dia. Essa luz intensa agrada a Cactos, Carnudas, Iuca, Hibisco, Passiflora, Jasmim de Madagáscar, entre outras.

PLANTAS DE INTERIOR QUE GOSTAM DE SOMBRA

Um local sombrio para uma planta é um local moderadamente iluminado ou um local onde não bata o sol. Nos curtos dias de Inverno esta luz pode não ser suficiente para a sobrevivência de uma planta. Para estes locais podem escolher-se: Asplénio, Avenca, Caládio, Calateia, Difembáquia, Ficus, Maranta, Platicério, Lírio da Paz, entre outras. Considera-se que a Aspidistra é a que tolera menor luminosidade.

Água: noções elementares

· O que é a água?
A água é um composto químico formado pelos elementos oxigénio (O) e hidrogénio (H), sendo o único composto na Terra que aparece de forma natural nos três estados, sólido, líquido e gasoso.
· A importância da água
Pelas suas propriedades especiais a água é para o homem o composto químico mais importante à superfície da Terra.
A água desempenha um papel decisivo na nossa saúde, no clima, nos sistemas ecológicos, assim como na economia, desenvolvimento e no combate aos incêndios.
· Donde vem a água?
Sobre a origem da água na Terra, e muito especialmente a questão porque na Terra existe muito mais água do que noutros planetas do sistema solar, ainda não foi dada até hoje uma resposta completamente satisfatória.
Uma parte da água tem origem nas substâncias gasosas dos magmas surgindo pois do interior da Terra.
Uma outra parte é resultante da queda de cometas, objectos transneptúnicos (corpos celestes, que giram fora da órbita do planeta Neptuno) ou asteróides ricos em água que chegaram até à Terra.
· Reservas de água na Terra
71 porcento da superfície da Terra está coberta com água.
A quantidade total das reservas de água na Terra é de 1.386 mil milhões de km³.
A percentagem de água salgada (mares e oceanos) é de 1.338 mil milhões de km³ (95%) e a percentagem de água doce (terrestre) é de 48 milhões de Km³ (5%).
Convém todavia salientar que 24, 4 milhões de km³ (2,5%) apresentam-se como gelo nas regiões polares, glaciares e permafrost, não sendo por isso passível de utilização directa.
Percentagem de água utilizável para consumo: 23,4 km³.
· Algumas informações úteis:
O Dia Mundial da Água comemora-se todos os anos, desde 1993, no dia 22 de Março.
O Forum Mundial da Água é uma iniciativa fundada em 1997 e que se ocupa com os problemas de abastecimento de água nos planos político e social. Este encontro realiza-se todos os três anos. O último teve lugar este ano em Istambul, na Túrquia.

A energia do futuro vem do deserto

A ideia tem tanto de espectacular como de genial e é a maior iniciativa de todos os tempos no que diz respeito à produção de energia.
20 consórcios alemães estão a trabalhar em conjunto num projecto que prevê o abastecimento dos lares alemães com energia solar proveniente dos desertos africanos. O valor da iniciativa está avaliado em 400 mil milhões de euros e o acordo de cooperação entre os consórcios será assinado meados de Julho de 2009. Do grupo promotor da iniciativa fazem parte o grupo Siemens, o Banco Nacional Alemão, uma sociedade seguradora de Munique e o segundo maior fornecedor de energia alemão, RWE.
O projecto prevê a construção de gigantescas unidades de produção de energia solar nos desertos do continente africano. O início do fornecimento de energia está previsto para daqui a dez anos.
Apesar da crise económica o consórcio quer com esta iniciativa tomar as medidas necessárias contra as alterações climáticas, não escondendo a sua ambição de se assumir a vanguarda nas tecnologias de produção de energia verde. O projecto designado por Desertec quer ainda provar a rentabilidade económica deste tipo de energia.
Um projecto deste tipo já vinha a ser preparado há alguns anos por cientistas, políticos e gestores. A médio prazo está também prevista a participação de parceiros económicos europeus e africanos. Existem já sinais positivos de Itália e Espanha e de países do Norte de África. Os franceses estão ainda hesitantes preferindo continuar a apostar na energia atómica.
Um dos critérios fundamentais para a instalação dos painéis solares no deserto é a estabilidade política do país disponível. O aproveitamento de energia solar deixou de ser uma utopia. No deserto de Mojave, na Califórnia, e em Espanha já estão a funcionar as primeiras unidades de produção de energia solar deste tipo. Pelo sistema de espelhos estas unidades fazem convergir os raios solares que vão aquecer um óleo especial, transformando o seu calor em vapor de água que por seu lado irá fazer mover as turbinas. E aqui está a diferença fundamental em relação aos painéis fotovoltaicos, que transformam a energia directamente.
Artigo original em: Magus
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...