EUA devem retomar a liderança em assuntos ligados ao meio ambiente, diz Al Gore

WASHINGTON (AFP) — O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, fez um apelo aos parlamentares americanos nesta quarta-feira para que apóiem o plano de resgate econômico do presidente Barack Obama e tomem rapidamente medidas para limitar as emissões de gases de efeito estufa, causadores do aquecimento global.

"Para impulsionar nossa economia, recuperar a liderança econômica e moral no mundo e o controle de nosso destino, devemos tomar ações audazes agora", disse Gore ao Comitê de Relações Exteriores do Senado.

O prêmio Nobel da Paz, que também ganhou um Oscar por seu documentário "An Inconvenient Truth" (Uma verdade inconveniente, 2006) sobre o aquecimento do planeta, disse que Washington deve ter posição de liderança em relação ao tema, ante a reunião de cúpula da ONU que se celebrará em Copenhague no final do ano para discutir a mudança climática.

Se o Congresso "agir em seguida" para aprovar o pacote de estímulo econômico por 825 bilhões de dólares proposto por Obama e "tomar ações decisivas ainda este ano" para limitar as emissões de gás carbono, a delegação americana na capital dinamarquesa terá "autoridade renovada para liderar o mundo no delineamento de um tratado justo e efetivo", disse Gore.

"Este tratado deve ser negociado este ano. Não no próximo. Este ano", advertiu.

Gore elogiou o plano de resgate de Obama, que inclui itens favoráveis ao meio ambiente, como investimentos em eficiência energética, energia renovável e incentivos para a fabricação de veículos "verdes".

A comunidade internacional se reunirá no final do ano em Copenhague para tentar pôr em prática um tratado que determinará os esforços a serem empreendidos pelos países, industrializados e em desenvolvimento, para reduzir suas emissões contaminantes depois de 2012, data em que expira o Protocolo de Kyoto.
Artigo Original em: AFP

ALGAR contribui com 23 toneladas contra o cancro

A ALGAR entregou à Sociedade Ponto Verde de 23 toneladas de resíduos para a campanha “2 causas por 1 causa”, que vai ajudar a Associação Laço a combater o cancro da mama.

O volume de resíduos de embalagem recolhido pela ALGAR e pelos 14 sistemas multimunicipais da EGF em 2008 e enviado para reciclagem através da Sociedade Ponto Verde (SPV), permitiu, no seu conjunto, angariar a verba suficiente para a aquisição de uma das duas unidades de rastreio do cancro da mama oferecidas à Laço no âmbito da campanha “2 causas por 1 causa”.

Por cada tonelada de resíduos de embalagem (metal, plástico, papel/ cartão e vidro) recolhidos selectivamente (ecopontos e porta-a-porta) e encaminhados para reciclagem, os sistemas aderentes à campanha e a SPV contribuíram com 1,5 euros para a Laço, cujo objectivo, agora concretizado, foi angariar a verba suficiente para a aquisição de duas novas unidades de rastreio móvel.

As novas unidades de rastreio destinam-se a cobrir áreas geográficas que actualmente ainda não são abrangidas pelo Programa Nacional de Rastreio do Cancro da Mama, estimando-se que possam vir a abranger mais 20 mil mulheres portuguesas por ano.

ALGAR cresce na reciclagem

No âmbito do sistema gerido pela ALGAR, que abrange 16 municípios num total de 421.528 pessoas, a actividade de recolha selectiva registou um crescimento de cerca de 19 por cento por cento relativamente ao ano de 2007.

A ALGARrecolheu, em 2007, 24,747 toneladas de resíduos de embalagem para reciclagem, um resultado que, em 2008, ascendeu às 29,400 toneladas.

Este resultado, avaliado como o maior crescimento dos últimos anos, é superior à média nacional reportada pela SPV, a entidade responsável pela gestão do Sistema de Gestão de Resíduos de Embalagens, que registou, em 2008, a nível nacional, um crescimento de 15 por cento.

Artigo original em: Observatório do Algarve

Especialistas europeus e mediterrânicos debatem escassez hídrica em Lisboa

Especialistas de 17 países reúnem-se, quinta e sexta-feira, na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, em Lisboa, para debater a “Mitigação da escassez hídrica na Europa e nos países vizinhos”.

Durante a Conferência Internacional de encerramento do Projecto Integrado AquaStress, serão revelados os principais resultados de quatro anos de investigação, desenvolvida por 35 organizações da Europa e do Norte de África. No evento, organizado pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, serão lançadas as bases de uma Rede Europeia de Mitigação do Stress Hídrico.

O projecto AquaStress, financiado pelo 6º Programa-Quadro de Apoio para a Investigação e Desenvolvimento da União Europeia, num total de 10.3 milhões de euros, visa a criação de instrumentos técnicos, científicos, políticos, económicos e sociais para a mitigação dos efeitos da escassez de água na Europa e países vizinhos. Foram seleccionados oito locais de análise, incluindo Portugal, Itália, Holanda, Polónia, Bulgária, Chipre, Tunísia e Marrocos.

A escassez hídrica “é uma preocupação, nomeadamente dos países do sul da Europa”, refere Rodrigo Maia ao Ciência Hoje, coordenador do caso de estudo português, recordando os períodos de seca dos últimos anos em Portugal e na Espanha.

O caso de estudo português incide “sobre a margem esquerda do [rio] Guadiana”, onde Rodrigo Maia considera que “vai haver uma grande alteração devido à Barragem do Alqueva”. O estudo debruça-se, entre outros, sobre a importância de “racionalizar e optimizar os recursos hídricos”, a “qualidade da água”, afectada por “descargas poluentes” e a “gestão para a agricultura”, enumera.

Na conferência que encerra o projecto, estarão em cima da mesa subtemas tão diversos como “O papel da água no mundo moderno”, “A escassez hídrica e as alterações climáticas”, “Práticas e tecnologias para a poupança de água nos sectores agrícola, doméstico e industrial” ou “Sistemas de informação para a gestão da escassez hídrica”.

A sessão conta com a presença do vice-presidente do Instituto da Água, Rocha Afonso, em representação do ministro do Ambiente, da directora do European Research Directoract, de representantes da UNESCO e do World Water Council e Arab Water Council, do director do National Drought Information System (NIDIS) dos Estados Unidos, entre outras individualidades de reconhecimento europeu e mundial. A conferência é aberta ao público, sendo sujeita a inscrição prévia.

Artigo original em: Ciência Hoje


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