Especialistas alemães prevêm que nível do mar aumente um metro neste século

Especialistas alemães do Instituto de Investigação Climático de Potsdam advertiram hoje que o nível do mar aumentará mais do que o previsto até agora, " um metro neste século", como consequência do aquecimento global e alterações climáticas.
O director do Instituto de Investigação sobre o Impacto Climático de Potsdam, na Alemanha, Hans Joachim Schellnhuber, e o meteorólogo alemão Jochem Marotzke, apresentaram hoje um novo estudo que revê várias projecções do último Relatório sobre o Clima Mundial, publicado no ano passado pelo Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC), das Nações Unidas.
Segundo os especialistas alemães, no relatório daquela organização prognosticou-se um aumento do nível do mar entre 18 e 59 centímetros até o final do século. Mas estes sublinham que os efeitos do aquecimento global e das alterações climáticas serão sentidos de modo muito mais rápido e grave. "Calculamos que este século o nível do mar subirá um metro", advertiu Schellnhuber, lembrando que "nos últimos anos o nível de degelo nos Pólos duplicou e, em alguns casos, triplicou".
Os especialistas adiantaram também que "vinte por cento do degelo da Placa Glaciar de Groenlândia" pode ser "atribuída directamente as emissões de dióxido de carbono [CO2] das centrais térmicas chinesas".
No entender de Schellnhuber e Marotzke, o objectivo expresso de impedir um aumento da temperatura média do planeta superior a dois graus centígrados até 2100 "será impossível de atingir, caso não se realizem grandes esforços". Para os especialistas, esse objectivo só poderá ser atingido "se o cenário acordado este ano pelo G8 [Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Rússia] realmente for posto em prática".
Os dirigentes dos países mais industrializados (G8) - e dos mais poluentes do Mundo - acordaram reduzir as emissões de gás com efeito de estufa em 50 por cento até 2050, tendo como referência os valores de 1990. Numa declaração sobre as alterações climáticas, o G8 acordou também numa definição posterior, país por país, de objectivos a médio prazo.
Sem esse compromisso, a temperatura média do planeta tenderá a subir além dos dois graus centígrados, apontados como uma "espécie de máximo tolerável" por vários estudos científicos, reiteram os especialistas do Instituto de Investigação sobre o Impacto Climático de Potsdam.
Artigo Origial em Ciência Hoje

Portugal não se esforça para produzir menos resíduos

O presidente da Quercus disse esta quinta-feira que Portugal não tem feito esforço para reduzir os resíduos e a sua produção, comentando dados que indicam que um terço dos aterros de lixo doméstico tem a capacidade quase esgotada.

«Os dados significam que estamos a produzir muito lixo e que reciclamos muito pouco do que produzimos», disse à Lusa Hélder Spínola.

O ambientalista realçou que 40 por cento dos resíduos são matéria orgânica e que a maior parte não tem separação, apesar de poderem ser utilizados para produzir fertilizante orgânico.

«Mesmo os sistemas que têm reciclagem orgânica são apenas demonstrativos. No total só cerca de um por cento são aproveitados», referiu, salientando a importância destes resíduos na contaminação das água.

Hélder Spínola insistiu também na necessidade de se diminuir a produção de resíduos, adiantando que em Lisboa, Algarve e Madeira (devido nomeadamente ao factor turismo) são produzidos diariamente dois quilos por pessoa, quando a média nacional é de 600 gramas.

Para o dirigente da Quercus, o Governo deve investir em campanhas de sensibilização para promover a redução da produção de lixo, à semelhança do que tem sido feito com as campanhas de reciclagem de papel, embalagens, vidro e plásticos. Deve também promover junto das áreas comerciais a comercialização de embalagens retornáveis - que podem ser devolvidas e reutilizadas.

Recolha selectiva porta a porta devia ser incrementada

De acordo com o ambientalista, os embaladores também podem contribuir na redução de resíduos, simplificando as embalagens, tornando-as mais fáceis de eliminar e reciclar. Hélder Spínola deu como exemplo a diversidade de materiais dos pacotes de leite, com cartão e plástico, e os envelopes com janela, com papel e plástico, que na triagem são muitas vezes enviados para aterro.

Explicou ainda que há embalagens de vidro com dois milímetros de espessura, quando podiam ter apenas um, o que contribuiria para a redução de resíduos. A recolha selectiva porta a porta devia também ser incrementada, defendeu.
Artigo original em IOL - Portugal Diário

Produz-se lixo a mais e reciclagem a menos, diz Quercus

Em Portugal, um terço dos aterros de lixo doméstico tem a sua capacidade praticamente esgotada. De acordo com as estatísticas da Agência Portuguesa do Ambiente, a maioria dos resíduos continua a ter como destino os aterros, facto que preocupa a organização ambientalista Quercus.
Para a Quercus, os dados revelados pelas estatísticas significam que se produz lixo a mais e reciclagem a menos.

Rui Berkemeir, da organização ambientalista, defendeu que estes dados são o resultado de políticas ambientais desajustadas.

O membro da Quercus afirmou ainda que as campanhas de sensibilização só podem ser totalmente eficazes, se existirem infra-estruturas que facilitem os cidadãos.
Artigo original em TSF

Ambiente: Um terço dos aterros com 80% da capacidade esgotada

Lisboa, 09 Out (Lusa) - Um terço dos aterros de lixo doméstico tem 80 por cento da capacidade esgotada, porque Portugal continua a enviar a maioria destes resíduos para aquelas estruturas, revelam dados da Agência Portuguesa de Ambiente (APA).

Dos 34 aterros em funcionamento em finais do ano passado, onze estavam quase no limite de capacidade para receber resíduos, tendo um - o de Guimarães - sido entretanto encerrado por já não poder receber mais lixo.

"Não prevemos problemas de maior no futuro. Estão em curso ampliações ou outras soluções para os aterros cuja capacidade está próxima do limite", afirmou a sub-directora da APA, Luísa Pinheiro, em declarações à Lusa.

No caso de Guimarães, o lixo começou este ano a ser encaminhado para o aterro de Santo Tirso, que sofreu entretanto obras de ampliação e aguarda vistoria, estando também prevista a construção de um novo aterro em Fafe.

No final do ano passado estavam também com pelo menos 80 por cento da capacidade esgotada os aterros de Braga (em ampliação), de Lousada e de Penafiel (optimizados para prolongar a sua vida útil), de Gaia (em ampliação), Leiria (com licença de exploração para novo aterro), Figueira da Foz (ampliação), Vila Real, Vila Franca de Xira e Portimão (estes três ainda com 20 por cento de capacidade disponível).

Dos 34 aterros que existiam em finais do ano passado, apenas um (Avis) tinha ainda 90 cento de capacidade disponível, todos os restantes tinham apenas 30 por cento ou menos disponível.

Um dos factores que tem levado ao esgotamento de capacidade dos aterros é o facto de a maioria dos resíduos sólidos urbanos (lixo doméstico) continuar a ser encaminhado para este destino, embora em alguns sistemas já se faça tratamento dos restos de comida, reciclagem de papel e cartão, incineração ou outras formas de tratamento ou eliminação.

A última monitorização da APA e do Instituto Regulador das Águas e Resíduos (IRAR) aos objectivos traçados no Plano Estratégico de Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU) revela que em 2007 Portugal continuou a não cumprir as metas do plano.

A monitorização ao PERSU, embora ainda provisória por falta de validação do ministério do Ambiente, revela ter sido produzido mais lixo em 2007 e terrem sido encaminhados mais resíduos para aterro do que os objectivos traçados no plano estratégico (PERSU).

O PERSU previa uma produção de resíduos no ano passado que não devia exceder as 4,929 milhões de toneladas de lixo doméstico, e que assentava num projecto de redução de resíduos na produção, mas o país acabou por gerar 5,007 milhões, segundo aquela monitorização, a que a Lusa teve acesso.

O mesmo se passou com o envio deste lixo para aterros. O objectivo era encaminhar para aterro 2,747 milhões de toneladas resíduos, mas no final do ano verificou-se que foram depositadas naquelas estruturas 3,150 milhões de toneladas.

"Verificou-se um desvio face ao objectivo, nomeadamente pela utilização abaixo da capacidade instalada das infra-estruturas de incineração e valorização orgânica, bem como uma produção total de resíduos superior ao previsto para 2007", explica Luísa Pinheiro.

Mais de 60 por cento do lixo doméstico produzido no ano passado foi encaminhado para aterro, um dado que pode comprometer as metas nacionais que Portugal está obrigado a cumprir no seio das suas obrigações como estado membro da União Europeia.

Estas metas - que resultam da transposição da directiva aterros - impõem que Portugal consiga em 2009 colocar em aterro apenas 1,126 milhões de toneladas de lixo (metade da quantidade de resíduos que produzia em 1995) e em 2016 apenas 788 mil (35 por cento da produção de 1995).

"Temos vários projectos, que ainda não estão a funcionar em pleno, que vão fomentar outros destinos para os resíduos urbanos, que não o aterro, e também diminuir a produção de resíduos em Portugal", afirma Luísa Pinheiro, mostrando-se convicta de que Portugal vai cumprir os compromissos comunitários.
Artigo original em Visão

Almeirim: Eleitos do PS querem destituir Mesa da Assembleia Municipal presidida por socialista

A Assembleia Municipal de Almeirim reúne-se extraordinariamente no próximo dia 14, a pedido de nove eleitos do PS, para votar a destituição da Mesa, presidida pelo socialista Armindo Bento.
A carta dos deputados municipais socialistas foi entregue no passado dia 29 de Setembro, três dias depois da reunião da Assembleia Municipal em que Armindo Bento anunciou que, na próxima sessão, poria à consideração dos deputados municipais, os únicos "com legitimidade para esse efeito, a continuidade ou não desta Mesa".
Armindo Bento disse hoje não reconhecer legitimidade à reunião da Comissão Política da concelhia do PS que, em Julho, lhe retirou a confiança política. "Sou membro da concelhia e nunca recebi nenhuma convocatória, nenhuma ordem de trabalhos", afirmou.
Por outro lado, Armindo Bento afirmou que, como presidente da Mesa da Assembleia, não pode permitir que deputados municipais ponham em causa a ordem de trabalhos previamente aprovada, pelo que a Mesa teria que pôr à consideração a sua continuação ou não.
Em causa esteve o ponto proposto pela CDU para discussão do local onde deve ser construído o Estabelecimento Prisional de Lisboa e Vale do Tejo, em alternativa aos terrenos negociados com o Governo, que, disse, obrigarão ao abate de "oito mil sobreiros".
As divergências entre Armindo Bento e o presidente da concelhia socialista, e presidente da Câmara Municipal de Almeirim, José Sousa Gomes, conheceram vários episódios ao longo do mandato, tendo-se agravado com a recente decisão de construir o Estabelecimento Prisional de Lisboa e Vale do Tejo na Herdade dos Gagos, freguesia de Fazendas de Almeirim.
Armindo Bento posicionou-se ao lado dos críticos ao modo de actuação do executivo liderado por Sousa Gomes, acusando-o de secretismo e sonegação de informação no processo que levou a Junta de Freguesia de Fazendas de Almeirim a assinar um protocolo com o Governo para a construção do estabelecimento prisional em terrenos da freguesia.
Armindo Bento é um dos subscritores de uma queixa contra o Estado português entregue em Bruxelas e que questiona a legalidade do abate de sobreiros em terrenos que receberam dois subsídios comunitários para reflorestação e recuperação daquela espécie.
Artigo original em Público.pt

Frésia




Frésia, frísia, junquilho


Informações gerais:


Planta herbácea bulbosa, híbrida, que cresce a altura variada de 20 a 30 cm; caracterizada por folhas lineares longas, que secam após o florescimento. Geralmente é cultivada em canteiros, a pleno sol e bem adubados. As frésias também são cultivadas como flores para corte. Se desenvolvem melhor em regiões de clima frio.


Flores:


São duráveis, de cores diversificadas e surgem de inflorescências recurvadas, apenas de um lado.


Época do florescimento:


No inverno e primavera.


Propagação:


Através de bulbos.


Plantio:


Os bulbos devem ser plantados no outono. O bulbo principal forma bulbos laterais, chamados de bubilhos, que são então separados da planta original, e que também irão se transformar em bulbos principais.


Preparo do canteiro:


Deve ser preparado com antecedência, revolvendo-o e acrescentando uma mistura de esterco bem curtido e fertilizante, na proporção de 2,5 kg para cada 30 m2 .


Margaridas



Outros Nomes Populares:

Sempre-viva, Margarida-inglesa, Bonina, Bela-margarida.

Nome Científico:

Bellis perennis.

Planta:

Trata-se de uma planta rústica e que exige poucos cuidados. É da família das Compostas e se caracteriza por ser uma herbácea de pequeno porte perene, que costuma ser cultivada anualmente. Ela é plantada como bordadura e sua origem está nos continentes europeu e asiático. Essa planta pode atingir a altura de 40 centímetros. Sua propagação se dá através de sementes durante o outono.

Flores:

São flores isoladas que apresentam várias cores e florescem no inverno e primavera. Elas costumam ser utilizadas para arranjos florais.

Tipo de Folha:

Oval

Ambiente e Cultivo:

São cultivadas em jardins. Gostam de clima ameno e o solo ideal é o arenoso rico em matéria orgânica. Precisam ser regadas de duas a três vezes por semana nos meses quentes e uma vez por semana nas épocas frias. Essas plantas preferem sol pleno.

Adubação:

Adubar uma vez por ano, com farinha de osso, farinha de peixe ou torta de algodão, usando-se fosforita, superfosfato, termofosfato ou NPK rico em P.


Dicas para espantar as formigas

Quando a população de formigas no jardim ou horta aumenta muito, chegando a prejudicar as plantas, é hora de agir. Mas, nem sempre é preciso lançar mão de produtos químicos. Existem métodos naturais e caseiros que funcionam. Para combater as formigas diretamente no local, existem algumas receitas muito simples:

O plantio de plantas repelentes: em hortas, principalmente, o plantio de cebolinha verde em todo o contorno, costuma ser bem eficaz. Outras opções interessantes também para os jardins são o plantio de menta, lavanda, manjerona, alho, coentro e losna. Sementes de gergelim espalhadas no canteiro ou no caminho das formigas também costuma dar bons resultados.

Para evitar que as formigas ataquem arbustos e árvores: recomenda-se o uso do suco de pimenta vermelha. Amasse bem algumas pimentas vermelhas, até fazer um suco grosso. Molhe um pano neste suco e amarre em volta do caule da planta ou pincele o tronco.

E dentro de casa: o coentro e as pimentas em geral podem ser usados dentro de casa sob a forma de sachês amarrados às plantas.

Se você achou o formigueiro no jardim: coloque suco e cascas de limão na entrada do formigueiro.
E se elas também já estão atacando seus armários: espalhe cravos-da-índia dentro deles para espantar as formigas.

Contra lagartas? Calda de angico!

As plantas estão sendo atacadas por lagartas? Calma! Existe uma solução natural para combatê-las, desde que a infestação não seja muito intensa: calda de angico.

Faça assim:

Coloque 100g de folhas novas e vagens de angico de molho em 1 litro de água e deixe lá por uns 10 dias. Passado esse prazo, coe e coloque a calda em um vidro limpo e com tampa. Na hora de aplicar, dilua a calda em água na proporção de 1 parte de calda para 10 partes de água, e pulveriza sobre as plantas atacadas.

Portugal podia evitar emissão de dois milhões de toneladas de CO2

Um estudo desenvolvido por investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) revela que, se todos os consumidores portugueses tivessem o cuidado de poupar energia eléctrica, seria evitada a emissão de dois milhões de toneladas de dióxido de carbono. Ao nível da Europa, a poupança impediria a libertação de mais de 100 milhões de toneladas para a atmosfera.
Ciência Hoje falou sobre o REMODECE (Residential Monitoring to Decrease Energy Use and Carbon Emissions in Europe) com Paula Fonseca, directora técnica do projecto. A investigadora contou ao Ciência Hoje que “este trabalho de caracterização dos consumos no sector residencial levou cerca de dois anos e meio”.

O estudo foi realizado com base em auditorias nas habitações, que compreenderam entrevistas pessoais e medição dos consumos de equipamento informático (computadores, impressoras, modems, monitores), equipamento de entretenimento (televisores convencionais, plasma e LCD, leitores e gravadores de DVD, entre outros) e iluminação. Uma campanha de inquéritos permitiu ainda avaliar o comportamento dos utilizadores finais no uso de equipamentos.
As conclusões do estudo vão de encontro ao que se tem vindo a dizer sobre as consequências do comportamento humano no meio ambiente e vêm dar força aos alertas lançados por campanhas de sensibilização. Se os consumidores portugueses utilizassem tecnologias mais eficientes disponíveis no mercado, ou tivessem mais cuidado com a poupança energética, seria evitada a emissão de dois milhões de toneladas de dióxido de carbono e a importação de 800 milhões de m3 de gás natural. Ao nível da Europa, os valores são naturalmente mais elevados.

Potencial de poupança significativo

A poupança impediria a libertação de mais de cem milhões de toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera. Segundo Paula Fonseca, isto revela que “a taxa de penetração das tecnologias eficientes ainda é bastante reduzida, nomeadamente em Portugal”. A investigadora acrescenta ainda que “o potencial de poupanças nas habitações é significativo, rondando os 40%”.
Quando questionada sobre o porquê de tais resultados, tendo em conta todas as soluções que actualmente se encontram à disposição dos consumidores, Paula Fonseca afirma: “A culpa é principalmente da nossa política energética”. Segunda a directora técnica do projecto, “os incentivos atribuídos à eficiência energética têm sido bastante modestos quando comparados, por exemplo, com os incentivos às energias renováveis”.

O preço é também apontado por Paula Fonseca como a principal barreira à aquisição de tecnologias mais eficientes. As lâmpadas economizadoras de energia são mais caras do que as normais e a sua eficiência é olhada com desconfiança pelos utilizadores. Os equipamentos energéticos mais eficientes (classe A) também são pouco utilizados em Portugal. “Os agentes de mercado também não ajudam”, afirma. “Se quiser comprar um frigorífico A++ em Portugal, dificilmente o encontra, porque não estão disponíveis no mercado”.
Paula Fonseca considera que, para mudar mentalidades, muito há a fazer – “uma política de incentivos forte, por exemplo, na forma de descontos na aquisição de tecnologias eficientes, e campanhas de sensibilização e de divulgação sobre equipamentos eficientes e comportamentos dos utilizadores”.
Diz a investigadora: “Cabe a todos os agentes, políticos e não só, tomar medidas com vista a uma transformação do mercado”, frisou a investigadora. “Se todos fizermos um esforço na alteração dos nossos hábitos no sentido de uma utilização mais eficiente da energia, estaremos a contribuir para um mundo melhor e para a redução das emissões de gases com efeito de estufa”.
E destaca Paula Fonseca que “está a ser criada uma base de dados europeia de consumos eléctricos no sector doméstico e desenvolvido um software que irá auxiliar os consumidores na selecção e operação adequada dos equipamentos domésticos, permitindo-lhes a avaliação das economias de energia eléctrica”.
No trabalho da FCTUC, uma espécie de ranking organiza os países segundo a opção por aparelhos eficientes. A Dinamarca e a Noruega estão no topo, Portugal surge a meio da tabela, à frente da Grécia e dos países de Leste e a par da França e da Itália.
Os resultados do projecto REMODECE vão ser divulgados na próxima segunda-feira, dia 29 de Setembro, num workshop que irá decorrer no auditório da Comissão de Coordenação da Região, em Coimbra. No evento serão também apresentadas opções para melhorar a eficiência energética dos principais equipamentos utilizados no sector residencial, bem como tecnologias inovadoras disponíveis no mercado para iluminação, electrodomésticos e climatização.
Com um orçamento global de um milhão e meio de euros, o REMODECE envolveu, além de Portugal, 11 países da Europa – Bélgica, Bulgária, República Checa, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália, Noruega e Roménia. Em cada país, uma equipa ficou responsável por desenvolver o estudo, tendo o Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) da FCTUC coordenado o projecto a nível europeu. O REMODECE foi financiado em 50 por cento pela União Europeia no âmbito do Programa Energia Inteligente.
Artigo original em Ciência Hoje

Qualidade de água dos rios nacionais muito aquém

A associação ambientalista Quercus desenvolveu uma estudo sobre a qualidade da água dos rios nacionais, concluindo que cerca de 30% têm uma qualidade má ou muito má.
Ao todo, a associação analisou 14 rios de Norte a Sul do país, num total de 20 localizações de análise, durante a semana passada. Em alguns casos em mais de um ponto.Os resultados da análise, que serão apresentados esta quarta-feira, demonstram que 30% das águas fluviais têm qualidade má ou muito má mas, por sua vez, 40% apresentam qualidade razoável. Nas restantes a qualidade é boa ou excelente.
Em 70% dos casos a qualidade da água não gera condições necessárias ao desenvolvimento da vida piscícola, uma situação algo preocupante relativamente à conservação da bio-diversidade.
Entre os rios analisados, os que se destacam mais pela negativa são o rio Tejo num ponto de medição em Niza, bem como o rio Ave, em Vila do Conde, Sado, em Santa Margarida do Sado, a ribeira de Quarteira e o Rio Mira, em Odemira.
Em situação inversa está o rio Corgo, em Peso da Régua, e o Zêzere, em Constança, que apresentam uma excelente qualidade de água, refere a Renascença.
Artigo original em Fábrica de Conteúdos

Área desflorestada na Amazónia aumenta

O Ministério do Ambiente do Brasil informou que a área desflorestada na Amazónia mais que triplicou durante o passado mês de Agosto, em comparação com o mesmo período de 2007.
A tutela brasileira, que divulgou uma lista de 100 pessoas e empresas que praticaram desflorestação ilegal, acusa o Instituto de Colonização e da Reforma Agrária (ICRA), do Estado, de ter permitido que fazendeiros e agricultores desflorestassem mais de 20 mil hectares na floresta amazónica.
Conforme salienta o Diário Digital, a maioria destes actos tem como finalidade vender madeira ou usar os terrenos para plantações.
O Governo brasileiro anunciou, entretanto, a intenção de colocar três mil militares no terreno, a fim de patrulhar e impedir a realização de queimadas em zonas protegidas.
Artigo original em Fábrica de Conteúdos

CE avalia cumprimento de nova lei sobre reciclagem de pilhas

O cumprimento da nova legislação comunitária relativa à recolha e reciclagem de pilhas e acumuladores será avaliado pela Comissão Europeia que pretende comprovar se a lei está ser aplicada nos diversos países.
Entre os 16 países que ainda não comunicaram a Bruxelas a modificação da legislação nacional está Portugal, uma situação que se agrava tendo em conta que a data limite para a adopção da nova lei expirou esta sexta-feira.
De acordo com a Comissão Europeia, até ao momento, apenas sete Estados-membros adoptaram a nova directiva e outros quatro tê-lo-ão feito de forma parcial.O Executivo europeu já anunciou que irá dar início a uma acção para comprovar quais os Estados-membros que não estão a cumprir a nova legislativa, admitindo entrar com processos de infracção contra os países infractores.
Recorde-se que a nova lei, adoptada em 2006 pelo Parlamento Europeu e Conselho, prevê a implementação de diversos pontos de recolha de pilhas usadas em locais de fácil acesso, para que os consumidores possam facilmente entregar e deixar as suas pilhas.
A mesma norma obriga ainda os distribuidores a aceitar a devolução de baterias e acumuladores portáteis usados, sem que tal se traduza em encargos para os consumidores.
Com a nova lei, que se assume como uma revisão da directiva de 1991, o Executivo comunitário espera um aumento de, pelo menos, 25% da reciclagem destes materiais, até 2012.Em 2007, a empresa responsável pela gestão destes resíduos em Portugal, a Ecopilhas, recolheu um total de 19 milhões de unidades, o que se traduz num aumento de 10% face a 2006.
Artigo original em Fábrica de Conteúdos
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