Florestas auto-vigiadas: MIT desenvolve sensores climatéricos alimentados pelas próprias árvores

Uma equipa de cientistas do MIT está desenvolver um novo sistema de alerta para fogos florestais auto-alimentado pela própria floresta. Segundo o comunicado da instituição, sensores mais pequenos e com baterias individuais recarregáveis pela energia produzida pelas árvores, poderão vir a complementar ou substituir ferramentas como as estações climatéricas autónomas.

Os dispositivos agora apresentados têm por objectivo fornecer dados mais precisos sobre as condições locais, de forma a gerir modelos de previsão e alerta precoce de catástrofes. Até aqui, a ideia de cobrir vastas áreas florestais com pequenos sensores era vista como impraticável devido às dificuldades de manutenção de aparelhos com altos gastos energéticos e instalados em zonas de difícil acesso.

De acordo com o estudo hoje divulgado pelo Departamento de Engenharia Biomedica do MIT, o novo sistema, auto-sustentável, é capaz de garantir o funcionamento de sensores de temperatura e humidade e a respectiva transmissão de pacotes de dados, quatro vezes por dia ou, de forma imediata, em caso de incêndio.
Actualmente a ser testado no estado de Idaho, nos Estados Unidos, onde uma estação climatérica recebe os dados transmitidos de dispositivo em dispositivo, os cientistas envolvidos no projecto defendem que, apesar de já se saber que as árvores produziam pequenas quantidades de electricidade, é a primeira vez que são utilizadas como fonte de energia para uma aplicação concreta.
"É um fenómeno bastante simples: resulta do desequilivrio de pH entre a árvore o solo onde esta cresce", explicou Andreas Mershin, um dos responsáveis pelo sistema.
A rede de sensores está a ser desenvolvida em parceria com a Voltree Power (http://voltreepower.com ) e deverá começar a operar nos Estados Unidos na Primavera de 2009.
"Vamos ter de equipar quarto árvores por acre (a primeira área em estudo terá 10 acres) (…) neste momento estamos a trabalhar na configuração da rede de sensores wireless, de forma a ser preciso o mínimo de energia", sublinhou Christopher J. Love, primeiro-autor do artigo já publicado na revista PLoS ONE.

Ambiente: portugueses preocupados, mas pouco informados

Um estudo sobre consciência ambiental revela que os portugueses são dos europeus que mais se preocupam com as alterações climáticas, como poluição da água e do ar, mas são também os que dizem estar menos informados sobre problemas ambientais, escreve a Lusa.

Estas conclusões constam de um trabalho sobre «Eco-Awareness» realizado pela Tempo OMD e que revela que, entre 2004 e 2007, «não se registaram incrementos quanto à informação» ambiental e que «há um grande caminho a percorrer, nomeadamente em Portugal, na divulgação e comunicação de campanhas/informação clara e eficaz».

Segundo o estudo, em Portugal os temas que os cidadãos afirmam ter menos informação são mudanças climáticas (34 por cento), poluição da água (28 por cento) e desastres provocados pelo Homem (24 por cento).

Resulta também deste trabalho que a «televisão continua a ser o meio em que os portugueses mais confiam, mas a média europeia aponta as organizações/cientistas/especialistas ambientais como principais fontes de credibilidade, aparecendo aqui a televisão em terceiro lugar».
De acordo com os dados recolhidos, «a opinião da família e os amigos encontram-se no top cinco das principais fontes de informação». Contudo, no que toca «à credibilidade, encontram-se em 10º lugar, com apenas cinco por cento».

«Façam o que eu digo e não o que eu faço»

O estudo expressa que, apesar da preocupação face ao ambiente e às alterações climáticas e de que os problemas ambientais afectam a sua rotina diária, grande parte dos portugueses espera que «os outros mudem», mas quanto a si próprias assumem uma postura de «façam o que eu digo e não o que eu faço».

Assim, os portugueses esperam que os outros mudem «os seus hábitos de transporte (36 por cento das respostas)», «comprem produtos ecológicos (19 por cento)» ou «produtos locais (13 por cento)».

Registou-se uma baixa percentagem (dois por cento) de respostas relativamente às expectativas quanto aos outros esteram disponíveis para «pagar uma taxa extra para a protecção ambiental».
Quanto à compra de produtos verdes, o mesmo trabalho revela que embora 75 por cento das pessoas diga estar preparada para comprar eco-produtos, apenas sete por cento o faz.
Neste capítulo, as questões financeiras desempenham um papel muito importante, até porque são as pessoas que têm «menos dinheiro (desempregadas, estudantes) que menos agem neste sentido».

O estudo demonstra que as crianças são a grande esperança e os influenciadores da mudança ambiental, pois «incitam novas atitudes e mudam o comportamento dos familiares mais velhos». O tema ambiental é cada vez mais abordado pelas escolas e mesmo nas matérias escolares o ambiente é uma prioridade, refere o documento.

Ambiente: camada de ozono está a recuperar, diz investigador

No Dia Mundial para a Protecção da Camada de Ozono, um investigador português garante que, depois da entrada em vigor, dia 1 de Janeiro de 1989, do protocolo de Montreal, a camada de ozono tem vindo a recuperar e as perspectivas são optimistas.

Em declarações reproduzidas pela Rádio Renascença, Pedro Miranda, professor do Instituto de Geofísica da Universidade de Lisboa, assegura que «o protocolo de Montreal foi efectivo e tudo indica que o sistema está a recuperar, ainda que a recuperação vá ser lenta (…)[porque] nem todos os compostos que podem interagir com o ozono foram proibidos, há compostos que continuam a ser utilizados porque não há substitutos adequados e porque são emitidos em pequenas quantidades».

No entanto, este investigador também faz questão de deitar por terra algumas ideias feitas sobre o tema, nomeadamente, a opinião de que o aquecimento global pode ter uma relação directa com o decréscimo da camada de ozono.
«Os gases que destruíram e ainda estão a destruir a camada de ozono são poderosos gases de estufa. No caso do aquecimento global estamos a falar da interacção de gases com a radiação infravermelha que é emitida pelo próprio planeta terra, no caso do ozono é um gás que absorve radiação ultravioleta que é nociva para a vida e para os seres humanos», esclarece Pedro Miranda.

Ainda segundo a RR, se as perspectivas se mantiverem, em meados do século XXI poderá haver uma recuperação significativa.

Caixa Geral de Depósitos inaugura maior central solar térmica do País

Foi hoje inaugurada a maior central solar térmica nacional, que se encontra instalada no edifício sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Apesar de já estar a funcionar há cerca de seis meses, hoje teve lugar a inauguração oficial pelo ministro da Economia, Manuel Pinho.

Num investimento de 1, 2 milhões de euros, que terá o seu retorno em menos de 10 anos, os 1 600 m2 de colectores solares térmicos produzem cerca de 4 MWh por dia, o que equivale ao consumo de energia de 400 mil famílias. A central foi desenvolvida em parceria com a EDP.

A energia produzida é utilizada para aquecer água (sanitárias e das cozinhas) e para a climatização do edifício, tanto para ar quente como para ar frio. Para o efeito, a central conta com um chiller de absorção, que serve para arrefecer água para o sistema de refrigeração, tornando esta central na maior central solar térmica com sistema de arrefecimento na Europa.

O aquecimento de água do edifício, no qual trabalham cerca de 5000 pessoas, é, assim, inteiramente assegurado pela central solar, o que permite poupar cerca de 470 MWh. A restante energia produzida é aproveitada para a climatização do edifício, numa poupança de mais 500 MWh. A poupança anual estimada é de 1 200 MWh, o que corresponde entre 3 e 4 por cento do consumo anual do edifício sede. Os painéis permitem ainda uma poupança anual de carbono de 500 toneladas de emissões de CO2 e a uma poupança de electricidade equivalente ao consumo anual de 2000 habitantes.

«A Caixa Geral de Depósitos procura, com a instalação desta central, que equivale a mais de170 mil árvores em termos de absorção de CO2, dar um contributo importante para a sustentabilidade, um aspecto extremamente importante da nossa estratégia de responsabilidade social», disse Faria de Oliveira, presidente do banco estatal.

Já Manuel Pinho referiu que o exemplo da CGD «deve ser seguido por um maior número de empresas», já que «o futuro passa pelas energias renováveis e pela eficiência energética, e os vencedores serão aqueles que se empenharem na criação de um modelo sustentável».

Sociedade Ponto Verde e Divetek promovem recolha subaquática de resíduos

ProjectMar é o nome do projecto criado pela Divetek, empresa dedicada a actividades náuticas, que visa a recolha subaquática de resíduos sólidos, promovendo a sua reciclagem e contribuindo não só para a limpeza do oceano, mas também para a preservação das espécies.

O projecto, que foi ontem apresentado no Oceanário de Lisboa, visa «promover a limpeza dos oceanos e a preservação da biodiversidade, ao mesmo tempo que se consubstancia numa campanha de sensibilização junto da população com vista a uma mudança de comportamentos», explicou Gabriel Neves, proprietário da Divetek.

«A permanência de resíduos em meio aquático tem um impacte incalculável na qualidade de vida das espécies marinhas e seus habitats», declarou Luís Veiga Martins, director-geral da Sociedade Ponto Verde (SPV), que se associou ao projecto. a SPV assegurará o devido encaminhamento das embalagens de vidro, papel/cartão, vidro ou madeira que venham a ser recolhidas.

A Reserva Marinha Luiz Saldanha, integrada no Parque Natural da Arrábida, é o local escolhido para o “baptismo” desta iniciativa. O lançamento está marcado para o próximo dia 18 de Outubro, em Sesimbra, numa iniciativa enquadrada no 10º aniversário desta reserva.

Todos os centros e escolas de mergulho do País e mergulhadores são convidados a aderir ao ProjectMar, mediante inscrição no sítio www.projectmar.eu. Cada uma das zonas onde se verifiquem operações de recolha serão dotadas de uma balança digital para pesagem dos resíduos.

De acordo com dados da Cetus – Associação Portuguesa de Conservação dos Cetáceos e da Liga para a Protecção da Natureza, estima-se que se atirem ao mar anualmente três vezes mais lixo do que o total de peixe pescado. Estudos mostram que 68 por cento do lixo encontrado no mar são produtos plásticos (sacos e outros) e 32 por cento de outros materiais: redes, garrafas de vidro, madeira e bóias.

Sociedade Ponto Verde atribui selo 100R ao concerto de Madonna

O concerto de Madonna, que decorrerá domingo, no Parque da Bela Vista, vai ser certificado com o símbolo 100R, um desafio concebido pela Sociedade Ponto Verde (SPV), entidade que em Portugal é responsável pela gestão de resíduos de embalagens.

Este é o primeiro grande concerto de uma artista de renome internacional a aderir a esta iniciativa da SPV, que visa certificar eventos, espectáculos ou espaços comerciais com uma «garantia ponto verde», que garante que os resíduos de embalagens gerados nesses locais são, posteriormente, encaminhados correctamente para reciclagem.

Todos os resíduos que sejam gerados e separados no recinto do concerto serão recolhidos pela Câmara Municipal de Lisboa e encaminhados pela SPV para entidades que assegurem a sua reciclagem. Já o processo de triagem será, por sua vez, assegurado pela Valorsul.

Como funcionam as plantas

Vamos pensar assim: se conhecermos como funcionam as plantas, entendendo os processos fundamentais da vida e do seu desenvolvimento, ficará muito mais fácil cultivá-las!Fazendo uma simples comparação entre as plantas e os seres humanos, verificamos que ambos possuem as mesmas necessidades como seres vivos, ou seja, necessitam de água, ar, luz, nutrição e calor. As células da planta e as do homem são parecidas e funcionam de forma semelhante. Entretanto, somente os vegetais possuem capacidade para captar a energia solar (luz) e transformá-la em energia química (alimento), por meio de um processo chamado fotossíntese.

O que ela faz...

A planta retira do solo, por meio dos pêlos absorventes de suas raízes (pêlos radiculares), os alimentos de que necessita, como os sais minerais para a sua nutrição: nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, magnésio e cálcio. Da água que absorve, retira o hidrogênio e o oxigênio e do ar, retira o carbono.

Como ela é...

Raízes: fixam a planta no solo, absorvem a água e os sais minerais e os conduzem até o caule. É imprescindível lembrar que as raízes precisam respirar. Portanto, se uma planta é regada em excesso, o solo fica saturado e as raízes podem morrer ou apodrecer.
Caules: conduzem a seiva através dos seus vasos, que levam a água das raízes, os alimentos às folhas, para ativar regiões ou serem armazenadas, além disso, têm a função de produção e sustentação de folhas, flores e frutos.
Folhas: realizam a fotossíntese, a respiração e a transpiração de toda a planta. Entre a folha e a raiz acontece uma permanente ligação de solução (dos componentes do solo veiculados através da água).
Flores: onde se realiza a reprodução dos vegetais. Nesse processo, entram os diversos agentes da natureza, como o vento, os pássaros e insetos, que fazem o transporte de pólen entre as plantas para que se realize a fecundação.
Frutos: resultam da fecundação e desenvolvimento das flores.


Fonte: Jardim de Flores

Lavanda



Família: Lamiáceas (Labiadas)
Nome comum: Alfazema ou Lavanda
Outras variedades: L. stoechas, L. 'Hidcote', L. 'Sawyers'


Descrição: A Lavandula angustifolia, é uma planta com excepcional aroma que emite quer a partir das suas flores que surgem em Julho, quer a partir das suas “folhas estreitas” (angustifolia, tradução do latim) cinzentas esverdeadas. A flor da Lavanda é, regra geral, azul-lilás e desenvolve-se em espiga ao longo de um caule fino e longo, que cresce acima das folhas. Embora se julgue que é uma erva aromática, a Lavanda é um arbusto perene de caule lenhoso.


Origem: Regiões da Bacia do Mediterrâneo.


Cultura:Muito fácil de cultivar, a Lavanda requer solo pouco fértil, quase dispensando qualquer fertilização adicional. Desenvolve-se em solos secos sem necessidade de rega especial. Não é atacada por pestes ou pragas e o único cuidado que requer verdadeiramente é a poda a realizar no mês de Abril sobre os ramos que nasceram no ano anterior, para encorajar novos rebentos e estimular floração mais abundante. Para melhores resultados, é aconselhável uma segunda poda a meio ou no fim do Verão com o objectivo de retirar as flores velhas e os respectivos caules secos. Resiste extraordinariamente ao frio, podendo durar anos a fio no mesmo local sem problemas.
Luz: A Lavanda gosta de exposição directa ao sol.
Humidade: A Lavanda gosta de solo neutro ou ligeiramente alcalino (Ph >7), arenoso e bem drenado. Tolera bem a seca e por essa razão pode ser utilizada em jardins de rochas (xeriscultura).

Resistência: Planta perene nas zonas 5 a 8, muito resistente ao frio.

Propagação: A propagação da Lavanda é muito fácil. Em Agosto ou Setembro retire estacas ou divida cada planta cuidadosamente pela raiz, plantando num meio arenoso e protegido do vento. É difícil obter plantas de Lavanda por semente, se bem que não seja impossível. Se quiser tentar, semeie directamente no local definitivo e aguarde algum tempo até que um rebento surja. A planta terá 25 a 30 cm ao fim de dois anos. Também existem pés de Lavanda de pequena dimensão em viveiro, mas tenha muito cuidado com a manipulação destas plantinhas pois são extraordinariamente sensíveis e não gostam de ser mexidas. Quando comprar estes rebentos veja se não está a comprar Rosmaninho (ou Alecrim) que é muito semelhante à Lavanda com este tamanho.

Aplicações:Há uma grande variedade de plantas de Lavanda disponíveis cujas flores podem ser roxas, brancas, rosa ou azul. Existem variedades anãs - “Nana”- que não crescem mais do que 30 cm em altura e são excelentes para fazer bordaduras de canteiros. A variedade “Alba” chega aos 50 cm e tem pequenas flores brancas e rosadas. O cultivar “Hidcote” é conhecido por ter a cor azul mais profunda de todas as variedades.A flor da Lavanda é utilizada em arranjos florais secos pois o seu aroma perdura por muitos meses. Para obter este resultado, corte simplesmente as flores quando se encontrarem totalmente abertas e pendure o molho num sítio fresco, ventilado e escuro, até secar completamente. O aroma da Lavanda é de há muitos anos considerado um dos mais agradáveis, tornando-a muito apreciada em saquetas que se guardam nas gavetas de roupa de casa e em misturas “pot pourri” ou de flores secas e aromáticas. A Lavanda pode ainda ser utilizada em chá aromático e como planta medicinal, por exemplo em aromaterapia, para induzir o sono.

Características:A planta da Lavanda pode atingir um máximo de 1 metro de altura e outro tanto de largura, se bem que regra geral se mantenha com 50 cm de altura e sensivelmente o mesmo quanto à largura. Pode ser plantada num jardim de ervas ou como arbusto decorativo no meio de outros arbustos, como sebe ou ainda numa bordadura em volta de um canteiro ou ao longo de um passeio.As borboletas e as abelhas são atraídas pela Lavanda que no Verão ondula brandamente com a azáfama que rodeia as suas flores do nascer ao pôr do sol.

Ovos Estrelados




Família: Limnanthaceae

Nome comum: Ovos Estrelados ou Escalfados

Outras variedades: L. D. Sulfurea

Descrição:A planta que em inglês é popularmente conhecida por poached eggs ou Ovos Escalfados é quase inexistente em Portugal, embora seja de fácil cultivo e muito útil para combater os pulgões e outras pragas hortícolas. Atrai abelhas que se entretêm afanosamente durante o período solar diário, tão ocupadas que nem se incomodam com quem passa perto, o que é certamente uma vantagem. Apresentam-se num tufo verde compacto, com centenas de pequenas flores brancas com o centro amarelo. Daí o nome popular.
Origem:Provém das pradarias da costa oeste da América, especialmente da Califórnia e do Oregão.
Cultura:A primeira sementeira deve ser feita no Outono em local definitivo onde passarão o Inverno. Caso as condições específicas não permitam este procedimento, semeiam-se em viveiro em Abril para transplantar no início da Primavera, em solo fresco e húmido, com boa drenagem. Guardar 20 cm de distância entre cada pé e regar com abundância.
Luz: Sol pleno ou sombra filtrada.
Humidade: Abundante junto à raiz.
Resistência: Suporta bem o sol e resiste nas zonas mais áridas, desde que exista alguma humidade no solo.
Propagação: Por sementes, volta a nascer livremente no mesmo local na Primavera seguinte, a partir das sementes do ano anterior. Na primeira sementeira, devem distanciar-se as sementes umas das outras, uma vez que a folhagem da planta jovem é muito sensível e as raízes são capilares, tornando o processo de transplante mais fácil quando se encontram mais separadas. Corte a primeira geração de flores da época com uma tesoura de podar logo que amadureçam, retirando-lhes as sementes em formação, para que uma segunda geração de flores apareça ainda na mesma época.
Aplicações:Em bordos de pátio, debaixo de árvores e arbustos ou em pleno campo, onde acabam por se naturalizar pois são ligeiramente invasoras. As plantas jovens são perfeitamente identificáveis, com a sua folhagem fina e verde clara, podendo ser arrancadas ou transplantadas para outros locais, caso as sementes tenham ultrapassado a área onde são bem vindas. Em regra atingem 30 cm de altura e formam uma bela mancha colorida que atrai os insectos benignos. Quando adultas, os caules são tenros e partem-se com facilidade, mas para além deste aspecto não requerem nenhum cuidado especial.

Características: A facilidade com que germinam e se multiplicam, o efeito alegre que as pequenas flores proporcionam e a adoração que as borboletas, as abelhas e os insectos benignos lhe devotam, faz com que estes Ovos Escalfados sejam realmente uma planta prenunciadora do espírito da Primavera, cheios de cor e vida.
Para que se reproduzam de novo, corte as cabeças das flores, deixando as sementes maduras cair no solo e envolva tudo com terra fina numa passagem ligeira com o ancinho. A folhagem decompor-se-á enriquecendo o solo. Regue bem logo de seguida, mantenha o solo húmido e aguarde pela nova germinação, no início da Primavera.

Reencher tinteiros reduz custos com reciclagem

O reutilização de tinteiros, com recurso ao reenchimento, pode poupar seis vezes do que o se gasta com a reciclagem após a primeira utilização, salienta um comunicado da Smart Cartridge.
Portugal gasta perto de quatro milhões de tinteiros por mês «que custam cerca de mil milhões de euros por ano para serem reciclados», refere a empresa.

Face à utilização de cada unidade por seis vezes – o número de tinteiros utilizados baixaria para cerca de 660 mil por mês e os custos da respectiva reciclagem diminuiriam para menos de 170 milhões de euros.

De acordo com uma nota da Smart Cartbridge, a aposta do mercado português no ramo do reenchimento de tinteiros de impressoras e fax, constitui «uma solução mais económica e melhor para o ambiente do que a simples reciclagem».

Presente em Portugal desde 2005, a Smart Cartridge possui actualmente em todo o país 22 franchisados, prevendo atingir até ao final do ano 40 estabelecimentos comerciais.

Três milhões de pilhas recicladas na Grande Lisboa em 2007

A Ecopilhas, Sociedade Gestora de Resíduos de Pilhas e Acumuladores, avançou dados sobre o desempenho dos portugueses na reciclagem de pilhas e baterias nos últimos anos. Dos mais de 19 milhões de unidades reciclados em 2007, três milhões foram na Grande Lisboa.

«Os dados que agora revelamos de recolha por região são úteis no planeamento e desenvolvimento do nosso trabalho, na medida em que nos permitem perceber onde temos que reforçar a nossa comunicação e acções de sensibilização junto dos cidadãos», segundo Eurico Cordeiro, director-geral da Ecopilhas.

O sistema de recolha de pilhas e acumuladores para reciclagem envolve mais 1.600 entidades como empresas, hospitais, escolas, supermercados, associações de municípios e sistemas multimunicipais, responsáveis por mais de 15 mil pontos de recolha.

Desde 2004, quando a actividade teve início, já foram recicladas 61 milhões de unidades por todo o país.

Tulipa



Família: Liliaceae

Nome comum: Tulipa

Outras variedades: Existem muitas variedades.


Descrição: Existem inúmeras espécies de Tulipas, de cores e feitios para todos os gostos. Muitas delas são variedades cultivadas em laboratório a partir de exemplares simples. As Tulipas são bolbos que duram vários anos quando tratados adequadamente e cada bolbo produz em regra uma única flor no início da Primavera. As flores têm a forma de um sino invertido e possuem regra geral sete pétalas, mas podem existir Tulipas com pétalas dobradas, em forma de estrela ou com riscas de mais de uma cor. Existe um acordo internacional que classifica e caracteriza todas as Túlipas conhecidas e registadas no “Registo Internacional e Lista Classificada dos nomes de Tulipas”, publicado na Holanda pelo Real Associação dos Produtores de Bolbos.


Origem: As espécies originais são provenientes da Europa e da Ásia, sobretudo das regiões de clima temperado. Dão-se bem em zonas com Invernos frios e Verões secos, e desenvolvem-se bem em solos pouco ricos.


Cultura:O cultivo das Tulipas é um pouco mais difícil do que os outros bolbos de Primavera. Não suportam a concorrência de outras plantas no mesmo canteiro. Se o solo for excessivamente acido, deve ser neutralizado com cal. Não deve plantar-se Tulipas no mesmo local por mais de 2 ou 3 anos seguidos, para não esgotar o solo.


Luz: Apreciam o sol intenso e desenvolvem-se melhor quando orientadas para sul. Contudo, nas zonas 7 a 10, devem proteger-se com alguma sombra ou pelo menos com sombra a meio do dia, quando o sol está mais forte.


Humidade: O solo deve ser bem drenado mas com capacidade para reter alguma humidade nos períodos mais secos de crescimento na Primavera. Se for necessário regar não molhe as folhas. Mantenha os bolbos secos durante os meses de Verão e Inverno.


Resistência: Gosta de frio e dá-se bem nas zonas 4 - 10.


Propagação: É necessário plantar os bolbos de Tulipas no fim do Outono, para que possam florir na Primavera seguinte. Não devem ser colocados no solo muito cedo porque o calor incita-os ao desenvolvimento precoce e os bolbos necessitam de um período de frio para desabrocharem convenientemente. Se pelo contrário forem plantados muito tarde não terão tempo para desenvolver adequadamente o sistema de raízes. O fim do Outono é o período ideal.Os bolbos à venda nas lojas da especialidade devem ser comprados no fim do Verão e por precaução confirme se estão velhos ou rijos e bem constituídos. Devem ser sujeitos a um período prévio de refrigeração dentro do frigorífico durante 6 a 8 semanas e só depois plantados a uma profundidade de 15-20 cm, ou no máximo 30.5 cm se se pretender deixá-los posteriormente no solo de um ano para o outro. Espace os bolbos entre si a uma distância de 20 cm. Após a floração, assim que as folhas começarem a amarelecer mas antes de se tornarem castanhas, levante os bolbos das Tulipas com cuidado para não os ferir e guarde-os em papel de jornal, durante todo o Verão, em local seco e fresco onde se manterão em condições de ser utilizados no jardim ao longo de várias épocas. Os bolbos maduros produzem por vezes “filhos” que podem ser separados do bolbo principal e plantados na época própria embora não devam florir logo na estação seguinte.


Fertilização: Espalhe um fertilizante à base de potássio e fósforo logo após enterrar os bolbos, e reforce a dose no fim do Inverno, mas com baixo nível de nitrogénio para conter a produção de folhagem verde e evitar as doenças por fungos. É recomendada a utilização de farinha de ossos e de superfosfato.


Aplicações:Plante em vasos rectangulares, em canteiros e floreiras ou no jardim no meio da relva. As Tulipas sobressaem se forem plantadas em grandes quantidades da mesma cor ou de cores complementares no mesmo conjunto, nunca isoladas pois não se distinguem. Plante grupos de 20 ou 30 bolbos da mesma cor e verá o efeito surpreendente que farão quando florirem na Primavera. São das primeiras plantas a florir no ano e por essa razão constituem o primeiro sinal da Primavera. Duram até fins de Maio.É possível forçar a floração de uma Tulipa: no Outono e no início do Inverno plante 5 ou 6 bolbos num vaso com 15 cm e cubra ligeiramente com terra fina. Guarde 6 a 10 semanas num local frio e arejado para que os bolbos ganhem raízes e nessa altura mude o vaso para um local mais quente, a fim de que a planta se desenvolva. Logo que se inicie o processo de floração, o vaso pode ser trazido para o local definitivo, a sala ou outra divisão onde permanecerá até desabrochar totalmente. Estes bolbos forçados em regra não voltam a florir.


Características: A comercialização de Tulipas é, como é conhecido, uma das maiores indústrias mundiais com relevância para a Holanda, que produz mais de 3 biliões de bolbos anualmente, dos quais uma parte é destinada à produção de flores cortadas, enquanto a maior parte constituí um importante produto de exportação para todo o mundo sob a forma de bolbos.


Sardinheira




Família:Geraniaceae(família dos geraniuns)


Nome comum: Sardinheira


Outras variedades: São inúmeras, realçam-se as que possuem folha em forma de hera, as de folhas perfumadas e a híbrida mais vulgar que é mais conhecida por Regal (Martha Washington).


Descrição: As Sardinheiras são plantas perenes mas não resistem ao frio e à geada, pelo que em regiões de temperatura extrema devem ser recolhidas para um local protegido no Inverno. Ao contrário de muitas outras plantas, a Sardinheira não necessita de descanso anual, por isso dá flor desde que seja possível providenciar-lhe luz, água e calor adequados. Em geral dá-se melhor com Verões quentes e secos e noites frescas, mas em Portugal encontra-se uma grande variedade em quase todas as regiões.


Origem: África do Sul, embora actualmente existam vários cultivares e híbridos em todo o mundo.


Cultura: Após adquirir uma planta jovem envasada, deixe a terra secar um pouco e com cuidado vire o vaso segurando com uma mão na superfície da terra e com a outra o vaso, retirando a planta para verificar como estão as raízes. Se não estiverem demasiado enroladas à volta do vaso e muito compactadas, deixe ficar onde estão por mais 5 a 6 semanas. Se pretender mudar para outro sítio (o que se torna obrigatório no caso de as raízes estarem muito apertadas) escolha um vaso ligeiramente maior e um substrato próprio para plantas, misturado com um pouco de areia de rio, porque a Sardinheira não suporta humidade excessiva nas raízes e a areia ajuda a drenar.

A Sardinheira gosta de mudar de solo com frequência, mas para além deste aspecto e de se dever “pinchar” sistematicamente com uma tesoura as pontas que crescem, para manter a boa forma da planta, quase nada mais é necessário à sua sobrevivência.Também vale a pena sacrificar as primeiras flores no início da época, para conseguir manter a boa forma do conjunto, conseguindo-se uma estrutura de ramos firme e densa, que produzirá mais vegetação e flores do que se não for aparada.

Se a planta não for nova, deve ser podada fortemente em cada ano, em geral no início da Primavera. Corte tudo o que sejam ramos finos e compridos e ainda os que pareçam secos e pouco saudáveis.


Luz: A maior parte das espécies dá-se bem com sol aberto ou com sombra parcial, pois gosta de muita luminosidade, mas nunca com o sol directo e muito quente dos meses de Julho e Agosto, que pode queimar as folhas mais tenras. Os extremos são o gerânio Martha Washington ou Regal, que necessita de alguma sombra e o Pelargónio ou gerânio perfumado, que prefere mais sol. No Inverno deve ser reduzida a quantidade de rega para uma vez por semana, pela manhã, para que à noite a terra esteja seca.


Humidade: Não tolera a humidade excessiva na raiz, por isso o solo deve ser bem arejado e poroso. Uma mistura com alguma areia de rio, em cima de algum pedrisco ou leca resulta bem. Por esta razão as raízes não devem também ser plantadas muito fundas, sendo preferível deixá-las mais perto da superfície.


Resistência: Não suporta o frio excessivo (as folhas ficam avermelhadas) e morre com a geada, embora possa regressar na Primavera, mas sempre debilitada.


Fertilização: Embora não necessite de solos muito ricos, ganhará se for fertilizada ligeiramente na Primavera com fertilizante liquido 20-20-20 ou 15-30-15 sempre nas (ou abaixo das) doses recomendadas pelo fabricante.


Propagação: Por estacas com 7,5 a 10 cm retiradas dos ramos mais altos nos meses de Abril a Setembro, plantadas após serem mergulhadas no fertilizante hormonal próprio, em solo bem drenado, misturado com areia limpa e sem sal. Retirar as folhas inferiores da estaca em dois terços. Os rebentos novos nascem em 4 a 5 semanas.


Aplicações:Dependendo da espécie a Sardinheira pode ser utilizada em cestos pendentes, em floreiras, em vasos pendurados nas janelas e em paredes ou em canteiros no jardim. Se pretender ter vários pés no mesmo contentor, prefira um conjunto da mesma cor e espécie ou pelo menos de tons que no conjunto sejam harmoniosos. Separados entre si cerca de 50 cm, verá o belo efeito que produzem. Não se esqueça de retirar todos os Verões algumas estacas para reprodução na estação seguinte, como acima referido. É das plantas mais fáceis de reproduzir e o efeito que produzem quando em quantidade é extraordinário.


Características: A Sardinheira é uma planta muito resistente às doenças e pragas, mas o excesso de água e o fungo que dá origem à botrytis podem dar cabo de uma planta. Nesse caso o melhor é deitá-la fora e começar tudo de novo. Para melhor promover a saúde e higiene destas plantas, não se esqueça de remover durante toda a floração, as flores e as folhas que secam, o que ajudará a planta a fortalecer-se. Remover também, como indicado em cima, as pontas dos rebentos novos para promover o aparecimento de mais ramos, folhas e flores.


Hortênsia




A hortênsia é um arbusto semi-lenhoso, de ocorrência comum na China e no Japão. Atinge altura entre 1,0 a 2,5 m e produz cachos de flores de cores variadas( vermelha, rosa, azul, roxo e branco), dependendo do pH do solo. Os cachos brotam no meio das folhas, que são verde escuras, grandes, denteadas, brilhantes e coriáceas, e permanecem floridos durante mais ou menos 6 semanas.


Existem muitas variedades, e de um modo geral, se desenvolvem em locais sob luz indireta, com temperatura entre 12 e 21ºC, e em solo fértil, de boa drenagem e que deve ser irrigado sempre que necessário.


Propagação: é realizada através de estacas, obtidas a partir de ramos sadios, geralmente após o florescimento.


Preparo das estacas: as estacas são pedaços de aproximadamente 20 cm, cortados de ramos com diâmetro em torno de 1 a 1,5 cm. O corte da base é feito em bisel, abaixo de um nó ou gema e o da ponta também acima de um nó; tem se o cuidado de retirar as folhas da base deixando-se somente 2 ou 3 da parte superior. São colocadas para enraizar em estufas, local telado ou em canteiros a pleno sol.


Substrato de enraizamento: pode-se utilizar uma mistura de 2/3 de terra vegetal e 1/3 de areia fina, onde serão fixadas as estacas de maneira que as folhas fiquem expostas. Após 30-90 dias as estacas estarão com brotos, realizando-se então o transplante para recipientes individuais ou canteiros.


Preparo do canteiro: deve ser preparado com antecedência, revolvendo-o e acrescentando uma mistura de esterco bem curtido e fertilizante, na proporção de 2,5 kg para cada 30 m.


Ambiente e Cultivo:São plantadas em jardins. Gostam de clima ameno e de solo arenoso e rico em matéria orgânica. É preciso rega três vezes por semana nos meses quentes e uma vez por semana nos meses frios. Preferem sol pleno em locais frios e meia sombra em locais quentes. É bom poda-las anualmente para a sua renovação.



Prímula



Foi por ser um dos primeiros sinais da primavera, que a prímula recebeu seu nome em inglês, "primrose", que sugere "primeira rosa". Ela não é o que se chamaria de rosa hoje em dia, mas em tempos remotos, o nome era usado para uma variedade mais ampla de flores. Em algumas partes do oeste da Inglaterra, a prímula é chamada de rosa-manteiga, em razão da cor de suas flores, tão parecida com um tipo de manteiga fabricada nessa região. Em alguns locais do Brasil, a planta é conhecida como "pão-e-queijo".

Esta bela planta é pertencente à família das Primuláceas. A variedade mais comum e também mais conhecida é a Primula obconica. Suas hastes longas sustentam cachos de flores brancas, cor-de-rosa, púrpura, salmão ou lilás. A folhagem, também muito vistosa, circundando as flores, forma uma espécie de "embalagem" verde e aveludada. Trata-se de uma das mais bonitas plantas floríferas que pode ser cultivada em ambientes internos, pois aprecia ambiente fresco, com luz solar filtrada.


Para aproveitar bem a presença das prímulas em casa, vale a pena conhecer os principais cuidados que elas merecem:


* Colocar o vaso em um local onde receba luz solar filtrada, nunca com raios solares diretos;


* Manter a umidade da planta. As prímulas necessitam de solo úmido, mas não encharcado. Uma boa dica é manter o vaso sobre uma camada de cascalho, que irá recolher o excesso de água. Conforme a água vai evaporando, o nível de umidade ao redor da planta vai aumentando;


* Durante o florescimento, recomenda-se aplicar fertilizante líquido, misturado à água das regas, a cada duas ou três semanas, seguindo as orientações da embalagem do produto.


A grande variedade de cores e a delicadeza das prímulas a tornam uma planta versátil, muito útil na combinação com outras plantas. Entretanto, se a observarmos com cuidado, podemos perceber que o conjunto formado pela folhagem e pelas hastes floridas faz com que a planta seja ideal para ser usada isoladamente, tanto nos jardins, quanto em ambientes internos.


Segundo a Enciclopédia de Horticultura New York Botanical Garden, a folhagem da Primula obconica pode causar alergia em algumas pessoas mais sensíveis. Mesmo que o problema ocorra com pouca freqüência, é recomendável manipular a folhagem o mínimo possível, especialmente as pessoas que já apresentam reações alérgicas a outros agentes.

Gérbera - (Gerbera jamesonii)



Família: Compostas.

Origem: África do Sul.

Porte: Herbácea que atinge cerca de 40 cm de altura.

Floração: Floresce o ano todo, mas o auge da floração se dá no fim do inverno e início da primavera.

Plantio: Propaga-se por meio de sementes ou divisão de touceirasSolo ideal: Arenoso, com boa drenagem (mistura recomendada: 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de areia)

Clima: Seco.

Luminosidade: Sol pleno.

Regas: Suporta solo mais seco. Pode ser regada, em média, 1 ou 2 vezes por semana, de preferência apenas nos períodos secos, evitando o encharcamento do soloAdubação ideal: Orgânica ou NPK 4-10-8.

Podas: Para estimular nova brotação, deve-se podar as gérberas rente ao solo, no final da floração. Podas de limpeza para retirar folhas velhas ou mortas também são recomendadas.

Uso paisagístico: Pode ser usada em canteiros, como bordadura e até como forração, graças ao seu porte que não chega a ultrapassar 40 cm.


Esta flor foi batizada com o nome de gérbera em homenagem ao naturalista alemão Traug Gerber, que a descobriu na província do Transval, na África do Sul. Aliás, muita gente ainda a conhece como “margarida-do-Transval". Parente próxima da margarida, a gérbera ficou bem conhecida no Brasil como flor de corte, usada principalmente na composição de arranjos florais. Não é para menos - a oferta de cores é tanta, que oferece um farto material para os artistas florais. Do branco ao vermelho intenso, as gérberas apresentam-se em cerca de 20 tonalidades diferentes, passando por tons amarelos e alaranjados. Os paisagistas também conhecem suas virtudes e estão aplicando a versatilidade desta planta para dar colorido aos jardins. O cultivo da gérbera não é muito complicado, mas é preciso ficar atento aos ataques de lagartas e ácaros.


Antúrio



A flor do antúrio, na verdade, é bem pequena, alcançando o tamanho da cabeça de um alfinete. A parte colorida e exótica, que normalmente achamos que é a flor, na verdade é uma inflorescência, ou seja, o conjunto formado pela espádice - espiga onde brotam as minúsculas flores - e espata do antúrio - a bráctea colorida, ou a folha modificada. As verdadeiras flores do antúrio são os pontinhos amarelos que brotam na espiga.


Esta peculiaridade é um artifício da natureza: quando as flores são pouco significativas, a natureza produz folhas modificadas ou brácteas coloridas para atrair insetos e outros agentes polinizadores. Isso também ocorre com as flores do bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima) e da primavera (Bougainvillea spectabilis), por exemplo.


Mas o antúrio não impressiona apenas pela beleza da inflorescência. Suas folhas em formato de coração (codiformes), que variam de tamanho dependendo da espécie, são extremamente exóticas. Em algumas espécies, podem ser até mais atraentes que as inflorescências, bons exemplos disso são o Anthurium crystallium e o Anthurium magnificum que apresentam as nervuras em tons contrastantes, resultando em verdadeiros desenhos nas folhas.


Pertencente à família das Aráceas - que reúne cerca de 600 espécies, todas originárias da América Tropical - o antúrio é uma das espécies mais famosas da família. Suas espatas podem apresentar cores que vão do mais puro branco até o vermelho intenso, incluindo vários tons de rosa, salmão, verde e até marrom.


Algumas espécies são bem populares no Brasil, como o Anthurium andreanum - chamado de "paleta-de-pintor" e o Anthurium scherzeranum, conhecido como "flor-de-flamingo”, por apresentar a espádice recurvada, lembrando a forma do flamingo.


Cultivo
Quem deseja cultivar antúrios, pode ficar tranqüilo: é uma planta de fácil cultivo, que não dá trabalho e nem requer muitos cuidados. O primeiro passo é escolher um local sombreado para a planta, pois o excesso de sol é prejudicial ao antúrio. Procure deixar a planta à meia-sombra, isto é em locais com boa luminosidade, mas sem que receba os raios solares diretamente.

A mistura de solo indicada para o plantio é a seguinte:
1 parte de terra comum,
1 parte de terra vegetal
2 partes de composto orgânico

Procure usar mudas bem desenvolvidas com cerca de 10 cm de altura. Se for plantar em canteiros, tente colocar as mudas sob a sombra de árvores ou arbustos grandes. Para controlar problemas com fungos nos canteiros, recomenda-se fazer pulverizações periódicas com calda bordalesa. De resto, os cuidados são poucos:
· regas freqüentes sem encharcar;
· pulverizar as folhas com água durante o verão mais intenso;
· duas vezes ao ano, adubar com um composto orgânico;
· garantir sombra, calor e umidade;

Super duráveis
Exótico e duradouro, o antúrio é uma das plantas mais usadas na decoração de interiores e na formação de arranjos florais. Sua inflorescência (a parte tida como flor) chega a durar até 60 dias num vaso com água, após ser retirada da planta.


Entretanto, a beleza e durabilidade da planta na composição de arranjos e decorações dependem de fatores importantes. Em locais onde a umidade do ar é baixa, a folhagem deve ser pulverizada com água, para manter seu frescor e brilho. Para o corte, a inflorescência só deve ser retirada, quando estiver totalmente formada.


Lírio-da-paz



Originário da América Central, o lírio-da-paz (Spathiphylum wallisii ) é uma planta de porte altivo e elegante, suas folhas, de um verde intenso, contrastam com o branco puro de suas flores. Propaga-se por meio de sementes, divisão de touceiras ou por micropropagação e seu florescimento ocorre duas vezes ao ano: de janeiro a março e de julho a setembro.


O lírio-da-paz é uma planta que resiste à baixas temperaturas (desde que superiores a 5 graus), sendo que, no inverno, para que tenha bom desenvolvimento, necessita de temperaturas em torno de 15 graus. O clima ideal para o cultivo é o moderadamente úmido (70%), com temperaturas entre 20 e 27 graus. Quanto à luminosidade, recomenda-se que o lírio-da-paz não fique exposto ao sol direto, pois isso causa o amarelamento de suas folhas e bloqueia seu desenvolvimento. Por outro lado, locais com pouca iluminação devem ser evitados, principalmente porque a falta de luminosidade adequada deixa as folhas alongadas em excesso, muito finas, fragilizadas e reduz acentuadamente a floração.


A terra para o cultivo do lírio-da-paz deve ser úmida, mas nunca encharcada. Deve-se evitar, inclusive, o uso de prato com água sob o vaso. Para saber se a quantidade de água está correta, o ideal é colocar a mão na terra: se ela estiver secando, faça a rega. Como procedimento geral, recomenda-se irrigar duas vezes por semana durante o verão e uma vez por semana no inverno.
De uma a duas vezes por mês pode-se fazer uma adubação foliar, aplicando o fertilizante junto com a irrigação, sempre seguindo à risca as recomendações e indicações do fabricante do produto.


O lírio-da-paz é uma planta bem bastante resistente a pragas. Geralmente, os problemas que surgem nesta planta estão mais relacionados com erros de regas e luminosidade do que com ataque de pragas. Por sua capacidade de se desenvolver bem em ambientes internos, é uma espécie muito indicada para ser cultivada dentro de casa, desde que receba bastante luminosidade e que o local seja bem ventilado, mas protegido de ventos fortes. Seu uso em jardins internos confere harmonia e suavidade ao conjunto, mas exige cuidados básicos como adubação periódica e regas corretas, sem excessos.


Outra vantagem do uso do lírio-da-paz em ambientes internos é que esta planta funciona como uma espécie de purificador biológico, ajudando a eliminar componentes tóxicos eventualmente liberados no ar.


Para manter a beleza de suas folhas, recomenda-se pulverizá-las periodicamente com água, eliminando a poeira.


Segundo os produtores desta espécie, com o tempo, é normal a inflorescência do lírio-da-paz tornar-se verde e quando isso acontece é preciso aguardar a próxima floração.
O lírio-da-paz, assim como o antúrio e o copo-de-leite, pertence à família das Aráceas, que traz como marca formas exóticas e elegantes, com inflorescências belas e harmoniosas.


Técnicas de reprodução de plantas:

No cultivo comercial, a reprodução das plantas é tarefa fundamental, uma vez que é necessário obter vários exemplares de uma mesma espécie. Já no cultivo doméstico, o recurso da reprodução é utilizado quando queremos substituir as plantas mais velhas por outras mais jovens e viçosas ou até quando queremos obter filhotes de plantas "de estimação".
De qualquer forma, é importante saber que a reprodução pode ser realizada basicamente de duas maneiras: pelo processo vegetativo ou por sementes.

No processo vegetativo, conseguimos obter novos exemplares a partir de uma parte específica da planta - estacas de galho, folhas, rebentos, etc. Os métodos usados podem ser divisão de touceiras, mergulhia ou alporquia. Algumas plantas dão bons resultados com qualquer um destes métodos, indistintamente; outras só se reproduzem com a utilização de um método específico.

Estacas de galho

O plantio de mudas por estacas de galho é um método simples e muito usado principalmente na reprodução de plantas que apresentam caule macio e não fibroso como gerânio, crisântemo, fúcsia, etc.
Como fazer: Comece escolhendo uma planta sadia para servir de matriz. Antes de retirar a estaca, regue a planta umas 2 ou 3 horas antes, garantindo uma boa reserva de umidade. Use uma faca ou canivete bem afiado e faça o corte logo acima do nó do caule, para permitir que a planta matriz possa brotar novamente. O enraizamento pode ser feito em água ou numa mistura de solo. Para poucos exemplares, recomenda-se colocar as estacas na água (mas lembre-se de antes retirar as folhas inferiores) durante um período que varia de 3 a 4 semanas, quando as primeiras raízes já terão surgido. Caso a opção seja por enraizar na mistura de solo, é preciso aparar a estaca logo abaixo do nó da folha inferior. Prepare um saquinho plástico bem resistente, enchendo-o com terra adubada e umedecida. Com uma vareta, faça furos na terra para acomodar as estacas, colocando, no máximo, três em cada saco, introduzindo-as até o nível das folhas do galho. Pressione bem a terra para dar firmeza. Depois, afofe um pouco a terra na superfície e regue moderadamente. Lembre-se de fazer alguns furinhos no plástico, para facilitar a drenagem.

Folhas ou estacas de folhas

Este método é muito utilizado na reprodução de violetas africanas, begônia, peperômia e espada-de-são-jorge.
Como fazer: Escolha folhas não muito novas nem muito velhas para fazer o plantio, removendo a folha completa, com o pecíolo. No caso do enraizamento na água, encha um recipiente, não muito grande, até a borda. Cubra com um plástico, prendendo bem e faça furos na parte superior para encaixar as folhas, de modo que as pontas possam ficar submersas até enraizarem. Para o enraizamento no solo, prepare vasos ou saquinhos (como foi explicado no item anterior), plantando um número de folhas compatível com o tamanho do recipiente. As estacas de folhas devem ser colocadas na mistura de enraizamento com a base voltada para baixo, para que as raízes possam se desenvolver. Para reproduzir a espada-de-são-jorge (Sanseveria sp.), por exemplo, corte os pedaços de folha transversalmente, em intervalos de 5 cm. Prepare uma mistura de solo arenoso e plante as estacas de folha levemente inclinadas em relação ao solo, apoiando-as na borda do recipiente. Quando as pontas enterradas apresentarem raízes, é possível fazer o transplante das mudas para vasos maiores.

Divisão de touceiras

Outro processo simples para reproduzir certas plantas é a divisão de touceiras. Ideal para a multiplicação de violetas-africanas, alguns tipos de samambaias e cactos, este método dá excelentes resultados.
Como fazer: Comece selecionando as partes que se apresentem bem separadas e com raízes fortes e saudáveis. Com o torrão na mão, separe delicadamente a touceira, tomando cuidado para não danificar o sistema radicular. Coloque as plantas divididas em um recipiente ou vaso já preenchido com a mistura de solo. Regue levemente, para facilitar o "pegamento".

Transforme seu lixo em adubo: faça composto orgânico

O lixo orgânico que produzimos em casa - cascas de frutas e legumes, cascas de ovos, pó de café, restos de grama cortada, folhas e galhos secos, etc - pode se transformar num ótimo adubo para as plantas. Num pequeno espaço dá para produzir composto orgânico seguindo estas dicas super-simples:

1. Quem tem espaço com chão de terra no quintal pode separar um canteiro para fazer a compostagem. Quem não tem, pode improvisar usando um recipiente grande, lembrando de fazer alguns furos laterais para a saída de ar.

2. Os resíduos podem ser colocados em camadas e não precisam ser separados por tipo, mas é interessante colocar em camadas alternadas de resíduos (cascas de frutas, legumes, ovos e outros), com camadas de folhas, palha, serragem ou mesmo terra. Para acelerar a decomposição e evitar o aparecimento de moscas, recomenda-se cobrir tudo com uma lona.

3. Regar o conteúdo e, de dois em dois dias, revirar o recipiente com alguma de ferramenta de jardim. Essa operação é importante para arejar o material em decomposição. No caso da composteira feita no chão, ela deve ter mais ou menos 60 cm de altura e 1 metro de largura (veja figura abaixo). A cada 15 dias é importante virar o monte, revolvendo os materiais para facilitar a decomposicão. Em razão da ação de bactérias e fungos, o monte pode esquentar a até 60 graus, por isso devemos molhar de vez em quando, para diminuir a temperatura e manter a umidade, porém sem encharcar.

4. Após algumas semanas o material adquire uma coloração marrom escura, semelhante ao marrom café. Dá para perceber que o composto está pronto quando não se percebe mais um "cheiro ruim" e sim um "cheiro de terra", além disso, a aparência é bem homogênea e a temperatura fica igual à do ambiente (lembre-se que durante o período de decomposição, com a ação das bactérias, a temperatura sobe bastante).

5. Depois de pronto o composto orgânico já pode ser misturado à terra do jardim, da horta e dos vasos.

“Floresta Unida” - Projecto português quer plantar 400 milhões de árvores no mundo

“Floresta Unida” é o nome de um projecto inovador, com carimbo português que vai lançar um programa de plantação de 400 milhões de árvores até 2030 em todo o mundo.
O mentor e coordenador da ideia, David Lopes, afirma que este é “um projecto de carácter ambiental e que pretende conseguir a maior reflorestação do mundo envolvendo a gestão e protecção das espécies durante 30 anos". David Lopes começou sozinho há quatro anos e “nunca pensou que isto chegasse a esta dimensão”, diz surpreendido.
A verdade é que ao mentor do projecto já se juntaram mais de 35 pessoas em Portugal e no estrangeiro, voluntários e profissionais ligados à floresta. Desde Janeiro de 2007 que a rede se tornou pública e o “Floresta Unida” já está no Chile, Espanha, Itália e pretende chegar também à Grécia e a Moçambique.
David Lopes explica que para tornar o programa viável “a intenção não é criar uma estrutura pesada, queremos ter as pessoas suficientes para o que for necessário, mas o resto é com as empresas privadas que nos queiram apoiar”. Nas palavras do coordenador do projecto, “a ideia é criar responsabilidade nas pessoas e uma preocupação real das comunidades”.
Isto quer dizer, o objectivo do grupo é envolver de forma activa as empresas que os financiam “em pelo menos 60 ou 80 por cento da gestão, manutenção e protecção das novas áreas reflorestadas”, esclarece. O mesmo acontece ao nível das autarquias, que queiram participar, com a organização de visitas e passeios para as populações locais. O programa de reflorestação depende assim, em última análise, da ajuda financeira das empresas nacionais e internacionais que apoiam a iniciativa.
A função do “Floresta Unida” é despertar vontades. O grupo tenta conseguir apoios trabalhando em parceria com as entidades governativas de cada país aderente.
Para Portugal vão 100 milhões
Dentro do projecto-mãe “Floresta Unida” foi criado o programa “O amanhã será sempre verde”, que pretende estimular toda a população a plantar árvores nos locais onde elas são precisas, como áreas atingidas por incêndios ou qualquer outro sítio que se queira tornar mais verde.
Neste âmbito, já foram plantadas em Portugal 30 mil árvores na Lousã e está prevista a plantação de mais 150 mil na Serra da Boa Viagem, na Figueira da Foz. O objectivo é alcançar os 100 milhões em 2030 só para Portugal. O programa prevê ainda a reflorestação de outras 12 áreas no país, como as serras algarvias arrasadas por incêndios em 2003.
David Lopes faz questão de frisar que o “Floresta Unida” segue “todos os critérios e normas nacionais e internacionais” e que quer conseguir auditorias “para conseguir ter a curto ou longo prazo uma certificação para as florestas” que ajudaram plantar.
Será que é possível chegar aos 400 milhões de árvores em pouco mais de duas décadas? O “timing oficial”, esclarece David Lopes, será entre 2010 e 2030: “Estas acções agora servem para mostrar o projecto”. O grupo está a realizar os preparativos e todo o planeamento necessário e, até lá, as árvores que plantam antes vão entrar para a contabilidade final.
Outra novidade do grupo é o baptismo das árvores, “uma ferramenta única em todo o mundo que vai permitir a qualquer voluntário acompanhar, pelo menos a primeira árvore que plantou durante 30 anos”, observa o coordenador do projecto.
Em Portugal, o “Floresta Unida” conta já com o apoio de várias empresas nacionais. Os patrocinadores serão anunciados publicamente durante a abertura das reflorestações previstas para este ano.

Primeiro barco solar português passa nos testes de navegabilidade - Autoridade Marítima

Os primeiros testes de navegabilidade da primeira embarcação do país movida a energia solar foram realizadas esta semana na Ria Formosa e as garantias de segurança estão garantidas, disse hoje fonte oficial.
O barco ecológico que não precisa de combustível foi na segunda-feira à tarde alvo de testes de navegabilidade durante duas horas na Ria Formosa, junto a Faro, e segundo informações pela Autoridade Marítima do Sul "oferece toda a segurança equivalente a uma outra qualquer embarcação".
"A não emissão de gases poluentes torna o passeio da embarcação mais amigo do ambiente e menos ruidoso", revelou Reis Ágoas, comandante da Capitania de Faro, reconhecendo as vantagens daquela embarcação que navega silenciosamente e não polui o meio ambiente.
O "Alvor Flor do Sol", foi assim baptizado, já foi levado para o estaleiro de Portimão para ser registado e seguirá depois para Alvor, onde servirá para fazer passeios marítimos na costa portuguesa.
Os proprietários do barco, um casal luso-irlandês que detém a empresa "Alvor Boat Trips", pretendem com esta embarcação realizar passeios turísticos a oito nós de velocidade (cerca de 15 quilómetros/hora) entre Alvor, Portimão e Lagos, passando pelas praias algarvias do Vau, Três Irmãos, Rocha, Meia Praia e D. Ana.
Com 11 metros de comprimento e com uma lotação de 14 pessoas, a embarcação amiga do ambiente foi construída desde o natal passado num estaleiro naval de Faro, com sede no lugar de Mar e Guerra, no meio de estufas e pomares de citrinos e o custo da obra ronda os 140 mil euros.
"Estou muito optimista no sucesso da embarcação, porque vai defender o meio ambiente", declarou à agência Lusa a irlandesa Róisín O'Hagan.
O marido de Róisín, o português Luís Lourenço, também está convicto que o barco equipado com 15 painéis solares e 12 baterias vai ter êxito no mar português.
A divulgação do barco ecológico vai ser feita nos hotéis algarvios do grupo Pestana e na Internet e há contactos com turistas irlandeses interessados em experimentar esta aventura, conta o futuro dono do protótipo, Luís Lourenço.
O autor do projecto, Jorge Severino, "pai" das cerca de 300 embarcações da marca "Tridente" que flutuam na doca de Faro e na Escola Naval da Praia de Faro, acredita que o único futuro para as embarcações marítimo-turísticas são o motor eléctrico-solar.
"É impensável continuar a queimar milhares de toneladas de combustível e deitar gases ao mar", observa o mentor do barco, garantindo que em Portugal não há ainda nenhuma unidade semelhante e que na Europa "são poucos os exemplares" a navegar.
Fonte: Visão

Mais de 100 mil livros recolhidos em dois meses

Mais de 100 mil livros, num total de cerca de 34 toneladas de papel, foram doados pelos portugueses em cerca de dois meses no âmbito de uma campanha para a reutilização de manuais escolares, anunciou a Entrajuda.
Os livros foram recolhidos em mais de 1.000 “livrões” espalhados por todo o país em bancos, supermercados e escolas que estão a aderir ao projecto, refere em comunicado a Entrajuda - Apoio a Instituições de Solidariedade Social. Os manuais que estiverem em bom estado e em vigor serão vendidos a metade do preço, sendo a revenda feita através do site www.clubedoslivros.com ou através da Linha de Apoio com o número de telefone 214691892. Parte destes livros serão encaminhados para entrega gratuita a alunos carenciados e apoiados por instituições de solidariedade social. Os livros em bom estado mas que já não estejam em vigor em Portugal serão enviados para diversas instituições dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), no âmbito de um projecto de cooperação. Os livros que não estejam em estado de reutilização são enviados para reciclagem. As pessoas que depositem livros em vigor e em bom estado nos “livrões' recebem 20 por cento do valor dos livros, no âmbito da campanha “Dê uma nova vida aos seus livros escolares usados. Use o Livrão”, que arrancou a 20 de Junho.
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