Qualidade da água para consumo depende das florestas

A conclusão de um relatório feito pelo Banco Mundial em parceria com o Fundo Mundial para a Vida Selvagem (WWF) é clara: autoridades municipais poderão reduzir suas despesas no tratamento da água que servem as populações caso invistam mais na expansão das florestas que circundam as zonas de captação.
O estudo “Correr Pura” avaliou 105 metrópoles de países com diferentes níveis de desenvolvimento – Nova Iorque, Jacarta, Tóquio, Rio de Janeiro, Barcelona ou Nairobi – e seus respectivos sistemas de abastecimento, concluindo que mais de um terço destas cidades consome água de rios cujas nascentes se encontram em zonas de florestas protegidas que funcionam como filtros, retirando poluentes como pesticidas.
Em Portugal, Lisboa é um óptimo exemplo: depende da zona protegida da Serra da Estrela, lugar de nascente do rio Zêzere, cuja qualidade das águas pode ser afectada pelos recentes incêndios que atingiram o país. O investimento nas florestas é mais barato, ecológico e eficaz. De acordo com David Cassels, porta-voz do Banco Mundial, “Proteger as florestas que circundam as zonas de captação é uma necessidade premente pois, se forem destruídas, os custos para o abastecimento de água das populações sofrerão um aumento insustentável”.

França pede aliança Europa-África para o clima


Em nome da presidência francesa da União Europeia (UE), o ministro francês da Ecologia, Jean-Louis Borloo, pediu hoje uma aliança Europa-África para as negociações sobre o clima, numa reunião do Fundo Mundial do Ambiente, a decorrer de 25 a 26 de Agosto em Cotonou, capital do Benim.
“Vim aqui para vos pedir que nos ajudemos mutuamente a convencer o resto do mundo. É preciso mudar o carácter irreversível das alterações climáticas”, declarou perante os seus homólogos de 14 países da África equatorial ocidental.
“Devemos criar em conjunto este processo para a reunião de Copenhaga”, acrescentou. Da conferência de Copenhaga, em Dezembro de 2009, deverá sair um acordo mundial para a redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), sucessor do Protocolo de Quioto, que expira em 2012.
Borloo salientou ainda que “a Europa, que tem a responsabilidade histórica sobre as alterações climáticas”, está a estudar com os países africanos a melhor forma de transferir os fluxos financeiros oriundos dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) para combater a desflorestação e desenvolver as suas próprias fontes energéticas.
Os MDL permitem aos países desenvolvidos compensar parte das suas emissões ao investir em projectos “verdes” em países em desenvolvimento, nas áreas da energia, resíduos, indústrias pesadas especialmente poluentes e na reflorestação.
A reunião regional do Fundo Mundial para o Ambiente, organismo criado há 17 anos com o objectivo de financiar projectos de protecção ambiental, pretende avaliar os progressos conseguidos e rever prioridades e investimentos.

Portugueses mais amigos do ambiente

Portugal é o país com menor valor médio de emissões de dióxido de carbono (CO2), nos veículos automóveis novos vendidos em 2007.
A conclusão consta do estudo da Federação Europeia de transportes e Ambiente, que analisou 18 países.
O estudo, hoje divulgado, diz que os portugueses são os que mais optam por veículos mais eficientes ambientalmente. Na hora de comprar carro novo, os portugueses levam em consideração o preço e o consumo de combustível, preferindo carros mais pequenos, de baixa cilindrada e com menores emissões de CO2.
A carga fiscal do carro novo é também mais reduzida para carros mais eficientes, do ponto de vista ambiental. Em Portugal, o valor do imposto sobre veículos e o imposto único de circulação ponderam em 60% a componente de emissões de CO2.
O estudo da Federação Europeia de Transportes e Ambiente coloca Portugal como o país da União Europeia com a frota automóvel nova mais eficiente. Quercus fala em cenário animadorA associação ambientalista, que integra esta federação, considera que este é um cenário animador, mas, diz que há dois pontos negativos: a renovação da frota automóvel é ainda lenta e os portugueses usam ainda demasiado o carro nas deslocações casa-trabalho.Por outro lado, a Quercus sublinha a importância de se cumprir o objectivo traçado em 1994 - para atingir, em 2012, a meta de 120 gramas de C02/km.
Actualmente, os veículos novos comprados em Portugal emitem 143 gramas de C02/km, seguido da Itália, com emissões de 146 gramas/km.A indústria automóvel tem, entretanto, vindo a exigir que sejam considerados para esta estatística os veículos flex-fuel, que podem circular com combustíveis fosseis e bio-combustiveis. Contudo, a Federação Europeia considera que pode ser um passo negativo, uma vez que o verdadeiro impacto dos bio-combustiveis é ainda incerto e não existem certezas de que os automobilistas vão mesmo utilizar estes combustíveis alternativos.
No início do próximo mês, o Comité do Ambiente do Parlamento Europeu vai votar legislação sobre os carros e as emissões de dióxido de carbono.

As várias vidas de simples sacos de plástico

Valorização. Depois de passar por uma linha de montagem, o plástico reciclado ou volta à sua forma original ou transforma-se em muitos dos produtos que usamos todos os dias
As várias vidas de simples sacos de plástico
A relação dos homens com o plástico nunca foi pacífica. Por um lado, o plástico sempre foi visto como um material de pouca qualidade: chama--se "comida de plástico" aos alimentos pouco saudáveis; peles, fibras naturais e ouro são preferidos em vez de vulgares "imitações de plástico".
O plástico está por todo o lado, suja as ruas e insiste em não se degradar. Por outro lado, será que seria possível passarmos um único dia sem usarmos plásticos? No final de contas, é um material higiénico, isolante e praticamente inquebrável. O problema é que usufruímos tanto destas qualidades que, a dada altura, se começou a pensar se ainda haveria lugar para os homens num mundo tão poluído pelos plásticos. Contudo, garrafas, sacos e embalagens danificadas podem ter uma segunda vida e ainda gerar betão, vasos, roupa e mobiliário, sem que seja necessário prejudicar o ambiente.
É o que acontece quando depositamos resíduos de plástico no ecoponto amarelo.
Depois de recolhidas pelas autarquias, as embalagens são encaminhadas para estações de triagem, onde o plástico é separado de acordo com os seus diferentes tipos de densidade e encaminhados para as respectivas indústrias recicladoras. É aqui que se dá a reciclagem mecânica, em que os plásticos passam por um processo de trituração, lavagem, secagem e extorsão. Os resíduos de plásticos são assim convertidos em pequenos grãos que podem ser utilizados na produção de outros produtos, como tubagem, sacos, fibras para peças de vestuário, outras embalagens, etc.
No entanto, apesar de se produzirem cada vez mais produtos com plástico inteiramente reciclado, "a utilização de matéria-prima reciclada é geralmente limitada a uma percentagem que varia com o produto" desejado, sendo "misturada com a matéria-prima virgem", ou seja, plástico novo, explica Rui Toscano, presidente da Plastval, uma empresa criada com o objectivo de ajudar a atingir as metas de reciclagem estabelecidas pela legislação. Segundo este engenheiro, o uso de matéria virgem fica a dever-se à necessidade de "assegurar determinadas propriedades estruturais, níveis de qualidade, higiene e até mesmo de estética".
Já a Associação Portuguesa de Indústria de Plásticos refere que, olhando para todo o ciclo de vida do plástico, "o saco de plástico é a opção mais ecológica" face aos sacos de papel. De acordo com os fabricantes, "a produção e utilização de sacos de papel gera 70% mais poluição atmosférica", para além de os sacos de plástico serem reutilizáveis e ocuparem pouco espaço nos transportes de lixo e nos aterros.Por seu lado, Pedro Carteiro, do centro de informação de resíduos da Quercus, relembra que o plástico "é um material não biodegradável e que vai permanecer no ambiente durante centenas de anos.
Quando chega ao meio aquático, causa graves impactos na fauna marinha, além de a sua produção e queima contribuírem para a emissão de gases de efeito de estufa". Outro perigo não menos alarmante, mas mais desconhecido, é o facto de "alguns tipos de plásticos quando queimados gerarem poluentes orgânicos persistentes, entre os quais as dioxinas, moléculas muito tóxicas com efeitos cancerígenos", alerta Pedro Carteiro.
Face a todas as vantagens económicas, ambientais e de saúde pública inerentes à reciclagem, também o presidente da Plastval salienta que: "A recolha de resíduos de embalagens de plástico ainda é insuficiente", devendo-se por isso "continuar a sensibilizar a população" e a melhorar a "eficiência dos circuitos de recolha e triagem". Até porque, a nível mundial se consomem cerca de cem milhões de toneladas por ano.

Sintomas ambientais e de cuidados inadequados

Não é muito difícil observar se as suas plantas estão bem adaptadas ao local e aos tratos culturais que estão recebendo. Veja como observar alguns sintomas pode prevenir problemas e doenças.

Sintoma: Os caules crescem de uma forma exagerada, as folhas mais velhas ficam longas e desbotadas enquanto as novas não se desenvolvem.
Causa: Pouca luz. Excesso de Nitrogênio.
O que fazer: Coloque a planta num local mais iluminado. Reduza o teor dos adubos ou diminua a freqüência das aplicações.

Sintoma: As folhas antigas enrolam-se; as novas não se desenvolvem.
Causa: Excesso de luz.
O que fazer: Coloque a planta num local mais sombreado ou pare de usar adubos para incentivar o crescimento.

Sintoma: Os caules ficam polpudos, escuros e apodrecem; as folhas inferiores dobram-se e murcham; a terra, na superfície, fica constantemente molhada.
Causa: Excesso de água.
O que fazer: Não regue em quantidade ou com muita freqüência. Molhe apenas quando a terra do vaso estiver seca. Assegure-se de que o buraco de drenagem do vaso não está entupido. Não deixe a água drenada ficar embaixo do vaso mais de 30 minutos. Diminua as regas, ainda mais, no período de dormência das plantas.

Sintoma: As pontas das folhas escurecem e elas acabam murchando. As folhas inferiores ficam amarelas e caem.
Causa: Pouca água.
O que fazer: Regue até que a água escorra pelo buraco de drenagem do vaso. Não molhe outra vez antes da terra secar.

Sintoma: As bordas das folhas enrolam-se e ficam amarronzadas.
Causa: Falta de umidade.
O que fazer: Aumente a umidade, colocando os vasos sobre uma bandeja com pedrinhas e água ou então no interior de um recipiente cheio de esfagno úmido. Borrife as folhas.

Sintoma: A planta não dá flores, ou produz apenas algumas, e forma um cúmulo de folhas. Na superfície do vaso, às vezes aparece um lado esverdeado.
Causa: Excesso de adubo, principalmente nitrogênio.
O que fazer: Adube com menos freqüência, usando a metade da quantidade indicada na embalagem, principalmente no inverno, quando a planta recebe menos luz. Não use adubo rico em nitrogênio durante o período de crescimento. Não adube na época de dormência da planta.

Sintoma: As folhas inferiores tornam-se amarelas e caem; as novas não se desenvolvem e os caules param de crescer.
Causa: Falta de adubos.
O que fazer: Adube freqüentemente no período de crescimento da planta.

Sintoma: As folhas ficam amareladas, dobram-se e murcham.
Causa: Excesso de calor.
O que fazer: Mude a planta para um lugar mais fresco.

Sintoma: Surgem manchas amareladas ou amarronzadas nas folhas.
Causa: Água fria nas folhas.
O que fazer: Ao regar as plantas, use água à temperatura ambiente ou um pouco mais alta.

Sintoma: Manchas brancas amareladas ou amarronzadas nas folhas.
Causa: Queimadura do sol.
O que fazer: Propicie mais a sombra à planta, filtrando a luz do sol com cortinas, ou mude-a para perto de uma janela que não receba luz solar direta nas horas mais quentes do dia.

Sintoma: Uma cobertura branca aparece na superfície da terra ou nas margens e lados do vaso de barro. As folhas que tocam na borda do vaso murcham, apodrecem e caem.
Causa: Acúmulo de sais provenientes dos adubos.
O que fazer: Regue a planta inteiramente, para dissolver os sais. Depois de meia hora, molhe-a novamente para que os sais sejam expelidos pelo buraco de drenagem. Lave bem os lados e margens do vaso e revista essas partes com cera derretida.

Sintoma: As raízes ocupam todo o espaço do vaso e passam pelo buraco de drenagem. A planta murcha ou produz apenas pequenas folhas.
Causa: Vaso pequeno.
O que fazer: Replante num vaso maior.

Guia de Referência Rápida de Sintomas

Pontas das folhas marrons:
Umidade atmosférica muito baixa;
Excesso de fertilizante;
O substrato não está retendo água suficiente;
Excesso de flúor ou cloro na água da rega.

Folhas amareladas:
Falta de fertilizante;
Excesso de regas;
Correntes de ar quente;
Correntes de ar frio;
Folhas velhas.

Folhas caindo:
Umidade atmosférica muito baixa;
Excesso de água;
Falta de água;
A planta está se adaptando ao novo ambiente.

Folhas nascem pequenas:
Baixa luminosidade;
Alta luminosidade;
Falta de fertilizante.

Folhas com áreas mortas:
Provocadas por pingos de água fria;
Provocadas por queimaduras do sol.

Folhas com hastes longas:
Baixa luminosidade;
Excesso de nitrogênio fertilizante.

A planta não cresce:
Local muito frio;
Baixa luminosidade;
Vaso pequeno;
Podas erradas;
Falta de fertilizante.

Os botões caem:
Correntes de ar quente;
Correntes de ar frio;
Umidade atmosférica insuficiente;
Ambiente muito aquecido;
Substrato ruim, não está retendo fertilizante nem água;
Planta constantemente mudada de local.

Não produz flores:
Baixa luminosidade;
Podas erradas;
Regas em excesso;
Falta de fertilizante.

Murcha freqüentemente:
O vaso está pequeno;
Ambiente muito quente;
Umidade atmosférica insuficiente.

Sintomas de Carências Nutricionais

Todas as plantas sinalizam que algo está errado, podendo ser a necessidade de nutrientes. A seguir algumas dicas dos principais e mais comuns indícios da falta de Macro e Micronutrientes.
Falta de nitrogênio (N): As folhas novas não se desenvolvem bem; as mais velhas ficam amareladas; folhas esbranquiçadas e sem um crescimento saudável.
Falta de fósforo (P): Desenvolvimento deficiente das raízes, o crescimento é bastante lento, a floração é insignificante.
Falta de potássio (K): As bordas das folhas adultas ficam queimadas; florescimento escasso e fraco e baixa produção de frutos.
Falta de enxofre (S): As folhas mais novas ficam amareladas.
Falta de ferro e manganês ( Fe e Mn): As bordas das folhas mais velhas ficam amareladas; amarelamento das nervuras das folhas (Fe).
Falta de zinco (Zn): Os entrenós do caule ficam mais curtos que o normal.

Fonte: Jardineiro.net

Porto Santo: Reflorestação da ilha deve continuar

"Desde que se iniciou o processo de reflorestação do Porto Santo, em 2000, até hoje, já foram plantadas 118 mil árvores, numa área total de 196 hectares.O facto foi dado a conhecer pelo social-democrata Gregório Pestana, natural daquela ilha, porta-voz da visita efectuada ontem pelo Grupo Parlamentar do PSD ao Porto Santo, que disse que «a melhor solução para evitar a erosão é dar continuidade ao trabalho de reflorestação».Sobre a reflorestação da “ilha dourada”, cujo trabalho está a ser tutelado pela Secretaria Regional de Ambiente e Recursos Naturais, o deputado “laranja” referiu que foram introduzidas novas espécies de árvores, numa estratégia de diversificação que tem vindo a ser seguida com recurso a espécies já testadas e que se adaptam ao Porto Santo, como é o caso do dragoeiro a alfarrobeira, o barbuzano, a oliveira brava, entre outras espécies.Por outro lado, revelou que está prevista a construção de 2.500 metros de caminhos florestais. Caminhos estes que vão complementados com três pontos de água nas zonas do Pico do Castelo e Pico da Cabrita.Além disso, Gregório Pestana adiantou ainda que, neste momento, encontra-se em processo de aquisição os terrenos no Sítio da Serra de Fora, que são necessários para a construção de um viveiro florestal que se adecue às necessidades da ilha do Porto Santo."

Planta portuguesa ajuda a controlar o Alzheimer

"Investigadores portugueses concluíram que extractos de uma espécie autóctone de salvia, muito presente nas serras d'Aire e Candeeiros, revelam um «enorme potencial» como terapia para melhorar capacidades cognitivas, funcionais e comportamentais em doentes com Alzheimer, escreve a Lusa.

«Vários extractos da espécie de salvia que estudamos provocam inibições bastante potentes de enzimas envolvidas na patologia de Alzheimer», disse Amélia Pilar Rauter, directora do Grupo de Química dos Glúcidos do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que lidera a investigação com Jorge Justino, presidente do Conselho Directivo da Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS).

Falta agora transformar esses extractos em princípios activos que possam ser usados pela indústria farmacêutica, adiantou.

Para já, a investigação demonstrou a acção dos extractos desta espécie de salvia em duas enzimas que controlam a evolução da doença de Alzheimer, o que, segundo Jorge Justino, permitirá não curar mas controlar o desenvolvimento da patologia.

Baixo custo e ausência de toxicidade

Para os investigadores, o grande potencial da descoberta reside no seu baixo custo, na actividade biológica relevante e na ausência de toxicidade, frisando que até o comum chá desta planta pode ser usado como terapia na doença de Alzheimer.

«Vários extractos, incluindo a infusão em água (chá), mostraram capacidade para inibir as enzimas acetyl e butirilcholinesterase, envolvidas nas neurotransmissões cerebrais e responsáveis pela progressão da doença de Alzheimer», com a vantagem de os extractos bioactivos revelarem ausência de toxicidade, frisam os investigadores.

Jorge Justino afirmou que existem já no mercado alguns fármacos que inibem as duas enzimas envolvidas nas neurotransmissões cerebrais.

Contudo, os investigadores sublinham a «necessidade urgente» da descoberta de novas substâncias «mais eficientes e menos caras que as usadas actualmente».

Os primeiros estudos nesta planta iniciaram-se em 1992, num projecto que há um ano, publicados os primeiros resultados, conseguiu o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e se encontra em fase de registo de patente."

Lixo orgânico vai ser recolhido e reciclado

"Os restos de comida das casas dos portugueses vai passar a ser recolhido e reciclado. O lixo orgânico vai depois ser sujeito a tratamento e transformado num composto de fertilizante agrícola ou florestal e em revestimentos de estradas, escreve o Diário de Notícias.
O Governo está a ponderar a melhor solução para recolher o lixo junto das famílias, tratá-lo e voltar a aproveitá-lo.
Está previsto que a primeira etapa apenas englobe os grandes produtores (cantinas, hotéis e restaurantes), o que já está em vigor na região de Lisboa e Porto, mas deverá ser alargado. «Chegaremos a um momento em que terão de ser recolhidos porta-a-porta em casa dos portugueses», sustenta Gonçalves Henriques, director da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Para Gonçalves Henriques a prioridade está em descobrir o melhor sistema de recolha doméstica: «É preciso analisar a quantidade produzida e a fracção valorizável.A grande dificuldade é escoar o composto no mercado, que tem de ter qualidade e não pode ser aplicado de qualquer forma nos solos».
Os restos de comida compõem 30 por cento do lixo dos portugueses e a opção que está a ser ponderada tem o aval total da Quercus."

Serra da Estrela vai ter nova reflorestação

"A campanha de reflorestação «Um Milhão de Carvalhos para a Serra da Estrela» vai ter uma nova temporada, adiantou esta segunda-feira à Lusa fonte da organização.
Desde que arrancou, em 2006, «a campanha já plantou 20 mil carvalhos e bétulas e lançou 25 milhões de sementes», referiu José Maria Saraiva, director da associação Amigo da Serra da Estrela (ASE), que deu corpo à ideia.
Os eventos promovidos já movimentaram cerca de 3400 voluntários, incluindo centenas de crianças de escolas de todo o país.
«Desta vez vamos apostar mais na plantação que na sementeira», refere o director da ASE. «Depois dos incêndios de há três anos, os roedores estão de volta e tanto o javali como o rato comem as bolotas», eliminando as hipóteses de vingarem como árvores.
Força aérea vai ajudar
Para a próxima temporada estão já garantidos alguns apoios, como a Força Aérea, que tem ajudado a transportar as árvores para os pontos mais altos da Serra da Estrela.
Mas a organização está também a pensar «utilizar barcos» para fazer plantações «em redor de barragens», explicou José Maria Saraiva.
«Provavelmente vamos concentrar as acções nos meses de Janeiro e Fevereiro», acrescentou, prevendo-se a plantação de 8 a 10 mil carvalhos.
A campanha «Um Milhão de Carvalhos para a Serra da Estrela» nasceu depois dos incêndios florestais que devastaram o Vale Glaciar do Zêzere, no Parque Natural, em 2005, agravando a erosão.
No Inverno seguinte, com a chegada das chuvas, desabamentos de terras chegaram inclusivamente a fechar a única estrada que atravessa o vale.
A campanha decorre numa faixa que percorre as encostas entre os 1.400 e 1.600 metros de altitude."

Lula da Silva cria Fundo da Amazónia

"O Fundo da Amazónia foi criado através de decreto pelo presidente brasileiro Lula da Silva, na última sexta-feira. No primeiro ano, o fundo terá cerca de um bilião de dólares, segundo informou o Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES), noticia a agência Reuters.
A Noruega vai ser o primeiro país a contribuir para o fundo com cerca de 100 milhões de dólares, em Setembro. «Pode ser um pouco menos ou um pouco mais», afirmou o chefe do Departamento do Meio Ambiente e Responsabilidade Social, Eduardo Bandeira de Mello.
O objectivo do fundo é financiar actividades de desenvolvimento alternativas, conservação de florestas, inovações científicas para o melhor aproveitamento do meio ambiente e dar poder a alguns órgão para preservar a Amazónia.
Segundo as previsões do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social, no final do ano o fundo vai ter cerca de 1 bilião de dólares e em 2021 a quantia já terá atingido os 21 bilhões de dólares. «Será uma doacção voluntária que não prevê nenhum incentivo ou contrapartida», afirmou Eduardo Mello.
O BNDES será o gestor e o administrador dos recursos. Para receber os projectos e os pedidos de apoio financeiro foi criado um Comité Orientador. «Este é um mercado voluntário para ajudar o Brasil a evitar a desflorestação. Podem participar empresas, ONGs e os países de todo o mundo», acrescentou o executivo."

Universidade do Minho desenvolve tecnologia de produção de etanol a partir de resíduos agrícolas

"A Universidade do Minho (UMinho) está a desenvolver uma tecnologia de produção de etanol, a partir de subprodutos ou resíduos agroindustriais, como trigo, centeio, aveia, cevada e milho, revelou à Lusa fonte universitária. Sandra Carvalho, do Departamento de Engenharia Biológica da UMinho, adiantou que o etanol pode ser produzido a partir de "resíduos da agricultura e da produção de açúcar, nomeadamente da palha de cana de açúcar, bagaço de cana, melaços e ainda de resíduos provenientes da industria de papel e cervejeira". "

Como regar plantas de interior

REGA A PARTIR DE CIMA: É a maneira mais prática de regar e a mais adequada à maior parte das plantas. Implica a utilização de regador que deposita a água à superfície da terra onde está a planta. Garante que a terra fica húmida por igual pois a água é empurrada para baixo pela força da gravidade. Não deve ficar água nos pratos onde o vaso está colocado.
REGA A PARTIR DE BAIXO: As plantas com caules congestionados e carnudos como as violetas, as peperónias e os ciclames são propensas a apodrecer no centro, caso a planta fique húmida. Por isso é importante regar essas plantas a partir de baixo. Deitar a água no prato onde está o vaso e deixar as raízes embeberem-se do máximo de líquido. Passados cerca de 20 minutos escorrer toda a água que reste no prato para a planta não ficar permanentemente assente em água. Também se pode recorrer a este método para aplicar fertilizante líquido. Outras alternativas consistem em colocar pedras num prato com água que não ultrapasse o nível das pedras e manter o vaso sobre as pedras ou manter o vaso sobre uma esteira apenas húmida. Deste modo a rega é efectuada lentamente.
REGAS ESPECIAIS: As plantas epífitas ( as que crescem nas árvores) apresentam raízes pouco desenvolvidascujo principal objectivo é apenas o amparo, recebendo a maior parte da água e dos nutrientes através das folhas ou das coroas (rosetas). Por exemplo, no caso da Tilandsia a rega deve ser efectuada através da pulverização das folhas com água destilada. No caso das bromeliáceas, a rega deve ser efectuada através do preenchimento da concha formada pela coroa (roseta) criada pelas folhas.
NOTA: Nunca deixar plantas embebidas em água.

Folhas Amarelecidas

IDADE: Amarelecimento e queda das folhas inferiores à medida que as plantas crescem. O que fazer? - Fenómeno natural que não merece preocupação. Retire as folhas velhas.
BAIXAS TEMPERATURAS: Folhas amarelas e manchas acastanhadas em plantas acostumadas ao calor.O que fazer? Transferir as plantas para ambiente mais quente.
DESNUTRIÇÃO: Folhas inferiores amarelecidas e murchas por insuficiência de azoto, necessário para a produção de clorofila.O que fazer? Adubar.
ÁGUA DURA: Algumas plantas (acidófilas) precisam de ambientes sem calcário. As águas calcáreas (água dura) são mais alcalinas e têm falta de ferro e de azoto.O que fazer? Usar água desmineralizada e um fertilizante. Afastar de pedras calcáreas.
FALTA DE ÁGUA: Causa desnutrição e amarelecimento das folhas inferiores.O que fazer? Examinar a terra e regar de acordo com as necessidades de cada planta. Estas necessidades variam ao longo do ano.
EXCESSO DE ÁGUA: As raízes afogadas em água não alimentam a planta.O que fazer? Não regar em excesso e, sobretudo, não deixar os vasos em pratos cheios de água.

Cordiline - Cordyline terminalis = Dracaena terminalis


Também denominada Cordyline fruticosa ou Convallaria fruticosa.Fácil de cuidar se for mantida afastada de ambientes muito secos e da luz directa e quente do sol.Existem variedades com cores de folha vermelha, arroxeada, rósea, esbranquiçada, verde, matizada e listada em diversas combinações.

FAMÍLIA: Agaváceas.

ORIGEM: Índia, Malásia e Polinésia.

LUZ: Necessita de luz abundante para manter a coloração mas deve evitar-se a luz solar directa nos períodos do dia em que é mais intensa.

TEMPERATURA E HUMIDADE: Tolera bem o frio mas prefere temperaturas mais amenas. Prefere humidade mas elevada pelo que aprecia ter as folhas borrifadas no tempo mais quente.

REGA: Deixar secar a camada superficial da terra entre regas.

SOBREVIVÊNCIA: Aplicar fertilizante líquido equilibrado no Verão quinzenalmente para manter uma boa cor das folhas.Proteger das correntes de ar. Transplantar a cada 2 anos, na Primavera.


Dracena, Tronco do Brasil, Árvore da Felicidade


Planta ornamental fiável e resistente, excelente para interiores. Benéfica como purificadora do ar.

No habitat natural podem atingir até 10 m de altura. Existem variedades bicolores e tricolores.


FAMÍLIA: Agaváceas.


ORIGEM: África tropical.


LUZ:Gosta de luz mas não deve ser exposta ao sol directo.


TEMPERATURA E HUMIDADE: Aprecia ambientes quentes e húmidos.


REGA: Gosta de água mas não do solo encharcado. Manter a terra húmida durante a estação de crescimento e regar com moderação no Inverno deixando a terra secar parcialmente antes de regar.Pulverizar as folhas nos meses mais quentes.Assentar vaso em prato com pedras molhadas.Em ambientes mais frescos e menos iluminados não regar mais de 1 vez cada 15 dias.




SOBREVIVÊNCIA: No final da Primavera podar o topo do caule principal para os ramos laterais terem mais vigor.Remover as folhas inferiores (mais velhas) que murcham à medida que os rebentos vão aumentando.Fertilizar a cada 15 dias nos meses de Primavera / Verão.Mudar a terra ou substituir a camada superficial com substrato cada 2 a 3 anos.Não tolera correntes de ar nem mudanças bruscas de temperatura do dia para a noite.


ADUBOS DOMÉSTICOS

ÁGUA DAS JARRAS QUE CONTIVERAM FLORES:bom adubo para plantas.
RESTOS DE ALIMENTOS: café, incluindo borras, chá, incluindo frgmentos, leite, caldo de legumes sem sal, casca de banana, etc.
ÁGUA DE AQUÁRIOS: adubo excelente.
CINZAS DA LAREIRA: melhor adubo natural, rico em potássio e fósforo.
VINHO: favorece o crescimento das plantas.
ANIS: juntar um copo à água de regar as árvores de fruto, uma vez por mês, dará frutos mais doces.
VERMUTE: um copo por mês, após a rega, proporciona uma floração espectacular das gardénias.
TABACO: um dos melhores adubos para roseiras; mergulhar as pontas de cigarros em água durante 8 dias, coar e regar a roseira.
PILHAS VELHAS: enterrar junto de plantas com necessidades ácidas como gardénias, camélias e hortênsias.
PREGOS E FERROS VELHOS: enterre-os na terra porque o óxido de ferro é de grande utilidade para as plantas.
EXCREMENTOS DE PÁSSAROS: mergulhar em água durante uma hora e regar funciona como um alimento excelente.
MAÇÃS: se a planta não floresce colocar vários pedaços de maçã ao redor da terra e cobrir o vaso durante 4 semanas com um plástico.
AVISOS:
1. Não abusar destas receitas porque o excesso de alimento também prejudica as plantas podendo chegar a ser tóxico.
2. Estas sugestões não substituem completamente as necessidades indispensáveis de azoto, potássio e fósforo pelo que será preciso complementar com algum adubo mineral.
3. Não esquecer que as plantas não se alimentam apenas de água e que a terra tem de ser enriquecida com nutrientes porque estes esgotam-se com o tempo.

Como conservar seu jardim

Para plantar um jardim é necessário prestar atenção em algumas características das plantas escolhidas e do espaço disponível. E para mantê-lo sempre bonito e vistoso, suas plantas vão necessitar de alguns cuidados especiais, mas nada impossível de fazer, com um pouco de organização.

Ao escolher as plantas, considere:
Ambiente x características das plantas: luminosidade, ventilação, odores, espaço.
Facilidade de manutenção.
Custo e resistência das plantas e flores.
Seu tempo disponível para cuidados.
Finalidade do jardim: meramente decorativo; harmonização de ambientes; terapêutico; medicinal; hobby ocupacional; etc.
Para melhorar a qualidade do solo:Remexa a terra para deixá-la fofa. Enquanto estiver fazendo isto, misture adubo orgânico.Retire todas as impurezas: ervas daninhas, raízes mortas, torrões de terra seca.Use uma receita básica: misture uma porção de areia, com uma porção de terra e uma porção de terra vegetal. Para cada 5 litros de mistura básica, acrescente: 1 colher de sobremesa de farinha de ossos, uma colher de sobremesa de farinha de peixe e uma colher de sobremesa de nitrato de potássio. Adicione a mistura a sua terra e mexa bastante. Para corrigir ainda mais o solo, acrescente areia em solos argilosos e compactos ou terra em solos arenosos.

Plantio:Para plantar as mudas, faça um buraco de bom tamanho, retire o plástico da muda e coloque o torrão dentro do buraco. Coloque aquela mistura básica em torno do torrão.Para plantas com caules finos e altos, coloque um bambu ou um cabo de vassoura para apoiar a planta. Amarre delicadamente a planta ao bambu (estaqueamento).

Rega:Para regar suas plantas, dê preferência para as primeiras horas do dia. Evite molhá-las quando o sol estiver forte. Para jardins e canteiros use mangueiras com irrigadores de pressão.
PodaSempre retire as folhas secas e doentes, com uma tesoura de poda. Deixe as flores murchas, pois elas viram frutos.Combata as pragas utilizando pulverizadores defensivos vendidos nas casas do ramo.

Plantas em vasos:Quando as raízes atingem um tamanho muito grande para o vaso que estão ocupando, você tem que mudar a planta para um vaso maior. Solte-a do vaso antigo com a ajuda de uma pá. Segure firme o caule e bata com a vaso na beirada de uma mesa para que o torrão se solte. Para vasos com plantas com caule regue por cima com um regador fino até que a água saia pelo furo da drenagem do vaso. Para vasos com plantas que cubram toda a superfície do vaso, encha de água o prato que fica sob o vaso.

Construir e cuidar de jardim ajudam a combater o stress

Estudos científicos comprovam fatos alarmantes: a população dos grande centros urbanos se tornam cada vez mais doentes em virtude dos excessos decorrentes do ritmo diário e o clima esquenta cada vez mais na Terra em virtude da ação predatória do homem durante milhares de anos. Segundo relatório divulgado na semana passada pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU), o planeta entra em uma “nova época climática”, que pode ser mortal, já que até 2099, a temperatura global deve se elevar em até 6 graus.
Esta preocupação crescente com a qualidade de vida e conseqüentemente com o planeta vêm provocando reflexões nas sociedades. Cada vez mais pessoas aderem a pequenos projetos na tentativa de ajudar a amenizar os impactos no meio ambiente. Segundo especialistas, a situação melhoraria sensivelmente mesmo com pequenas ações pontuais. E ao construir e cuidar de um pequeno jardim a pessoa pode, ainda, relaxar, conhecer melhor a natureza e tirar um pouco do estresse. São respectivamente a ecojardinagem e a terapia verde.“Cada um pode fazer muito para o meio ambiente sem sair da própria casa. Com apenas um vaso, a pessoa já pode conseguir fazer uma ótima terapia e, ao mesmo tempo, focalizar atenção na planta e perceber o que aquela muda pode fazer para o planeta”, afirma Maria da Glória Ferreira de Castro, professora que há 25 anos se dedica à jardinagem e pesquisas com vegetais.Para ela, a falta de consciência ambiental causa defeito na relação entre animais, vegetais e o homem. “Existe uma interação e é importante que as pessoas saibam lidar com os três lados para evitar o acréscimo do caos ambiental que vivemos hoje”, diz.Pensando no contexto atual e comparando com o senso comum de 20 anos atrás, a professora enxerga com bons olhos o futuro. “Anteriormente, as pessoas construíam jardins aleatoriamente, sem pensar no contexto em que ele estava inserido, sem saber o que ele realmente pretendia com aquela área verde, sem saber o resultado que aquilo poderia dar para ele e para o mundo”, afirma.Segundo Maria da Glória, é fácil conhecer melhor as plantas, suas funções e manejo correto. “Cada tipo de planta e de jardim possui intenções e funções diferentes. A pessoa precisa saber o que pretende com ele e qual o seu perfil. A partir daí ele constrói ambientes que exigem mais ou menos cuidados”, explica. “Depois o ato de cuidar das plantas se torna rotina e vira terapia, algo muito difundido na Capital”, completa.

A transpiração dos vegetais

Nos vegetais, a perda d’água sob forma de vapor é denominada de transpiração. A seiva bruta que sobe da raiz às folhas, é uma solução extremamente diluída de matérias minerais. Penetrando no interior da planta, acarreta a entrada de quantidade maior do que as necessidades do vegetal. Através da folha, pela transpiração, a planta consegue eliminar o excesso, facilitando assim a circulação da seiva.
Todas as superfícies permeáveis da planta em contato com o ar podem transpirar, mas a atividade maior está nas folhas, pois estas possuem os estômatos que agem como controladores da transpiração e são aberturas microscópicas existentes na epiderme foliar ou caulinar, que se abrem internamente em canais aeríferos e permitem as trocas gasosas necessárias à vida das plantas.Os estômatos encontram-se mais freqüentemente só do lado inferior da folha, que é mais protegido contra os raios solares e contra o vento. A transpiração da planta varia de acordo com alguns fatores ambientais como: a temperatura (muitas plantas nas horas mais ensolaradas do dia, fecham completamente seus estômatos para evitar distúrbios que podem ocorrer de uma transpiração excessiva), a luz (diminui muito quando está escuro) e a umidade do ar.Até mesmo as correntes de ar que passam sobre a superfície das folhas podem influir,ativando a transpiração duas a cinco vezes mais do que em atmosfera calma. Conforme a espécie, as herbáceas que têm o porte e a consistência de erva, por exemplo, transpiram mais. A idade da planta também influencia na transpiração, variando muito de acordo com a fase em que ela se encontra: se em crescimento ativo, etc..
Esses fenômenos são facilmente verificados em terrários de vidro. As paredes do recipiente tornam-se embaçadas. As gotas condensadas que ali escorrem, são da água perdida pela planta sob a forma de vapor. A quantidade de água que as plantas perdem durante a transpiração é enorme. Para se ter uma idéia, basta extrairmos uma plantinha do solo e verificarmos logo depois de alguns minutos: ela estará completamente murcha.A Bétula, que possui mais ou menos 200.000 folhas, é capaz de transpirar de 60 a 70 litros diários, quantidade que pode subir se as condições forem favoráveis, para até 400 litros. Um pé de milho, durante seu ciclo vegetativo (três meses) transpira 200 litros de água.
Algumas plantas, ao invés de transpirar sob a forma de vapor, suam, eliminando água em abundância através de estômatos aqüíferos, ou pelas aberturas, ou pelas pequenas lacerações no caule e nas bordas, ou pela ponta das folhas, fenômeno denominado sudação. Na Calocasia antiquorum, da família das Aráceas, a sudação é muito ativa, chegando cada folha a eliminar 180 gotas por hora. Ao fazer-se um corte no caule de alguns vegetais, como no da videira, na dália ou no fumo, a água escorre em abundância, ocorrência denominada botanicamente de lágrimas ou choro das plantas. A Caesalpinia pluviosa dos trópicos verte água de tal modo, que parece chover ao seu redor. A popular Agave americana, durante o dia, deixa escorrer do broto terminal um suco muito abundante. A água que goteja das folhas nem sempre é muito pura, podendo conter matérias orgânicas e minerais.

Podemos notar em certos vegetais como nas Saxifragaceas (hortênsia, falso jasmim) ou nas Plumbaginaceas (bela-emília, lavanda-do-mar) que o líquido eliminado encerra grande proporção de calcário, o qual, ao evaporar-se, forma uma crosta cristalina nas folhas.
Fisiologistas têm observado em seus estudos e pesquisas que os vegetais possuem uma faculdade reguladora do processo respiratório bastante influente, maior até do que os dispositivos protetores que existem nas suas superfícies, como pêlos, presença de cera, enrolamentos de folhas, estômatos, etc.

Fazendo uma miniestufa com garrafas pet

A Miniestufa é uma ótima opção para quem não tem espaço para cultivar ou tempo para ficar cuidando. É ideal para a germinação de sementes e também para fazer mudas. É bem simples e não tem mistério nenhum, consiste basicamente em pegar duas metades de garrafas Pet (uma de diâmetro maior - Base - e outra menor - Cobertura ou Tampa) e encaixar uma na outra. Passo a passo para uma miniestufa

- BASE:

Cortar a metade inferior de uma garrafa Pet grande (a de Coca-Cola de 2,5L é a maior, mas podem ser usadas de outros tamanhos). Use um estilete seguindo o próprio contorno da garrafa como guia para o corte. Essa será a base da miniestufa.- TAMPA: Qualquer outra garrafa Pet de diâmetro menor (não muito pequena para não escorregar até o fundo da base). Pets de 2,25 e se 2L de Coca-Cola servem perfeitamente na base de Pet de 2,5L. Corte com um estilete seguindo o contorno da própria garrafa. Se for usada uma garrafa Pet lisa (como a de Pepsi), cortando-a no meio, tanto o fundo quanto a parte da tampinha podem ser usadas como tampas de miniestufas (servem na base de Pet de 2L e outras).OBS: As partes já cortadas devem ser lavadas com água e sabão antes de serem usadas (não esqueça de retirar os rótulos). Quando for reaproveitar uma miniestufa, lave com esponja, água, sabão e cloro para retirar restos de substrato antigo, algas e evitar a disseminação de patógenos. Nunca reaproveite substrato antigo.A BASE da miniestufa é sempre maior (em diâmetro) do que a TAMPA porque a umidade que se condensa na tampa escorrerá pela parede da miniestufa DE VOLTA para o substrato. Se a tampa for maior (mesmo que esteja bem ajustada na base) a água escorrerá para fora e a miniestufa secará. A grande vantagem da miniestufa é manter um ambiente favorável ao desenvolvimento das sementes e mudas sem a necessidade de ficar regando toda hora. No começo é bom dar uma checada de 2 em 2 semanas até se familiarizar com o sistema, mas é raro precisar regar.

Observações Importantes:

- É altamente recomendado o uso de Substrato pronto para Floreiras por sua alta qualidade e ausência de patógenos. Use uma quantidade compatível com o desenvolvimento inicial da planta. É fácil verificar quando as mudas pegaram pelas raízes visíveis no fundo da miniestufa transparente. A estadia na miniestufa é temporária, afinal é só um berçário, assim que a planta estiver desenvolvida deve ser transplantada para um vaso ou local definitivo.

- É bom deixar a Miniestufa em local bem iluminado para favorecer o desenvolvimento das plantas (pode até pegar o Sol da manhã ou da tarde), só não pode ficar no Sol o dia inteiro porque as mudinhas vão cozinhar lá dentro. Quem mora em áreas de clima ameno não tem tanto problema, mas o pessoal do litoral (verão o ano inteiro) não pode se descuidar.

- Prefira dias frios ou chuvosos para tranplantar a muda da Miniestufa para um vaso ou local definitivo porque a planta demora um pouco para se adaptar ao novo ambiente e vai murchar (ou até morrer) se o tempo estiver muito quente. Se for plantada no local definitivo a muda deve ser protegida do Sol direto nas primeiras semanas. Dê atenção especial a plantas sensíveis (rosas, violetas, etc.), só quando começarem a brotar é sinal de que já se adaptaram.

- A vedação da miniestufa é boa (as formigas não vão conseguir entrar), mas não é perfeita, portanto não se preocupe que as plantas não se sufocarão.

- Só use galhos saudáveis e isentos de doenças para fazer mudas. Faça uma desinfecção prévia mergulhando-os por 20 minutos em uma solução de 2ml de detergente + 2 colheres (sopa) de cloro para 1L de água.

- As garrafas Pet também servem como vasos desde que se façam furos de drenagem. É econômico e ecologicamente correto. "
Foto de uma miniestufa




Fonte: PlantaSonya

Plantas trepadeiras: soluções para decorar muros

Todos nós sabemos que os muros são necessários para garantir a privacidade e a segurança, ou mesmo delimitar áreas. Mas convenhamos: eles não são nada bonitos. Por mais que se utilizem materiais modernos e arrojados, muros são sempre muros. O boa notícia é que quem gosta de plantas pode contornar este problema e ainda criar um visual natural, integrando o muro ao projeto paisagístico de sua casa.

Trepadeiras sarmentosas ou com gavinhas:
As gavinhas são ramos filamentosos, herbáceos, sem folhas, que servem como elementos de fixação da planta. Assemelham-se a uma espécie de fios finos e enrolados que permitem que a planta se fixe nos apoios que encontra pelo caminho. Aparecem em plantas como o maracujazeiro e a parreira. As trepadeiras com gavinhas podem conferir um visual belo e florido ao muro, mas necessitam de uma estrutura de suporte como uma tela de arame ou plástico, distanciada uns 3 cm do muro. Estas espécies são ótimas sugestões:
Tetrastigma ou trepadeira-castanha (Tetrastigma voinierianum): resulta num visual muito ornamental, como se fosse uma densa cortina de folhas. Apesar disso, ela apresenta um inconveniente: por apresentar um crescimento muito vigoroso, acaba "engolindo" qualquer outra planta que estiver ao seu lado. Ideal para regiões de clima ameno e frio, só se desenvolve bem sob sol pleno. Originário do Vietnã, reproduz-se por estaquia de galho e o espaçamento ideal para o plantio é de 50 cm entre as plantas. Veja foto ao lado
Maracujá-roxo (Passiflora edulis): é o mais conhecido, produz flores belíssimas, com uma mistura de cores exuberante e frutos quase o ano inteiro. Originária do Brasil e América tropical, necessita de sol pleno para se desenvolver. Propaga-se por meio de sementes. O plantio utilizando mudas já formadas garante maior rapidez na cobertura do muro. O espaçamento ideal para o plantio é de 1,5 m entre as plantas.
Maracujá-de-flor-vermelha ou maracujá-poranga (Passiflora coccínea): esta espécie de maracujá caracteriza-se por apresentar flores predominantemente vermelhas. A exemplo do maracujá-roxo, também é originária do Brasil e da América tropical, necessita de sol pleno para se desenvolver e propaga-se por meio de sementes. O espaçamento ideal para o plantio também é de 1,5 m entre as plantas.
Amor-agarradinho ou mimo-do-céu (Antigonon leptopus): sua folhagem é brilhante e a floração cor-de-rosa é abundante e delicada. A condução com fios de nylon é fundamental para sua adaptação. Originária do México, deve ser cultivada sob sol pleno. Reproduz-se por meio de estacas e o espaçamento indicado é de 50 cm entre as plantas.
Falsa-vinha ou hera-de-inverno (Partenocissus tricuspidata): esta bela trepadeira pode proporcionar o fechamento total do muro, mas no outono/inverno perde parte das suas folhas, expondo suas ramificações que são muito ornamentais. Originária da China e Japão, necessita de sol pleno para um perfeito desenvolvimento, mas pode se adaptar à meia-sombra. Sua reprodução se dá por estaquia da ponta dos ramos e o espaçamento ideal para o plantio é de 50 cm entre as plantas, rente ao muro.
Trepadeiras de raízes adventícias:
Estas plantas trepadeiras caracterizam-se por se fixarem por meio de suas raízes adventícias. Complicou? Então lá vai a explicação: raízes adventícias são todas aquelas que, de forma secundária, independentes da raiz primária, nascem nos caules ou nas folhas de qualquer vegetal. São justamente estas raízes que fazem destas trepadeiras ótimas plantas para revestimento de muros, podendo até escondê-lo totalmente, principalmente se a superfície for porosa e áspera (tijolo aparente, pedras e chapisco grosso). Elas só não vão bem em muros pintados com cal. Eis alguns exemplos deste tipo de trepadeira:
Unha-de-gato (Ficus pumila): talvez seja a mais famosa da categoria. Pode resultar no fechamento total da superfície do muro. Os especialistas não recomendam o seu uso em paredes, apenas em muros, pois ela retém muita umidade. Originária da China e Japão, necessita de sol pleno ou meia-sombra com algumas horas de sol por dia para se desenvolver bem. Reproduz-se por meio de estacas das pontas dos ramos. O espaçamento ideal para o plantio é de 50 cm entre as plantas, bem rente ao muro.
Singônio (Singonium podophyllum): fixa-se muito bem sobre o chapisco grosso. Originária da América Central, esta trepadeira se dá muito bem à meia-sombra. Reproduz-se por meio de pedaços do caule e o espaçamento ideal para o plantio é de 30 cm entre as plantas.
Jibóia (Sindapsus aureus): é a trepadeira ideal para regiões quentes e litorâneas. Muito ornamental, combina com muros de pedras e até concreto. Originária da Malásia, pode ser cultivada à meia-sombra com ótimos resultados. Reproduz-se por meio de estacas e o espaçamento ideal para o plantio é de 30 cm entre as plantas.
Heras (Hedera helix e Hedera canariensis): indicadas para regiões de clima ameno e frio, desenvolvem-se bem em muros rústicos, como os de chapisco. Originárias da África, podem ser cultivadas sob sol pleno, mas vão melhor à meia-sombra. Sua reprodução se dá por meio de estacas e o espaçamento ideal para o plantio é de 30 cm entre as plantas, rente ao muro. Ao lado, uma foto da Hedera helix.
Trepadeiras de caules torcidos:
Estas plantas possuem caules lenhosos e vigorosos, crescem rápido e geralmente produzem lindas flores em abundância. Este tipo de trepadeira exige um pouco mais de trabalho, pois é preciso conduzir o seu crescimento com arames ou fios de nylon. O recurso da tela de arame também é ótimo para estas trepadeiras. Alguns exemplos deste grupo:
Congéia (Congea tomentosa): quando bem adaptada é capaz de cobrir-se totalmente de flores. Seu crescimento é vigoroso e rápido. Ideal para climas quentes. Em regiões frias o resultado não é tão bom. Originária da Índia, necessita de sol pleno para florir em abundância. Multiplica-se por meio de estacas e o espaçamento ideal para o plantio é de 1m entre as plantas.
Tumbérgia-azul (Tumbergia grandiflora): esta trepadeira geralmente cresce bem rápido e produz belas flores de coloração lilás/roxo. Também originária da Índia, necessita de sol pleno e reproduz-se por meio de estacas. o espaçamento correto para o plantio é de 50 cm entre as plantas.
Tumbérgia-sapatinho ou sapatinho-de-judia (Tumbergia mysorensis): trepadeira de belíssima floração, no começo cresce lentamente, mas com o passar do tempo seu desenvolvimento se acelera. Originária da Índia, deve ser cultivada sob sol pleno. Reproduz-se por meio de estacas e o espaçamento indicado é de 50 cm entre as plantas.
Sete-léguas (Pandorea ricasoliana): também chamada de trepadeira cipó, apresenta crescimento vigoroso, forma uma cortina densa e florida. Originária da Austrália, multiplica-se por meio da estaquia da ponta dos ramos. Necessita de sol pleno, sendo indicada para regiões de clima quente e úmido. O espaçamento ideal para plantio é de 70 cm entre as plantas.
Cipó-de-são-joão ou flor-de-são-joão (Pyrostegia venusta): originária do Brasil, esta trepadeira produz flores alaranjadas e abundantes, durante o ano todo. Propaga-se por estaquia da ponta dos ramos. Necessita de sol pleno e o espaçamento indicado é de 50 cm entre as plantas.
Lágrima-de-cristo ou clerodendro-trepador (Clerodendrum thomsonae): vai muito à meia-sombra e produz belas flores em cachos. Originária da África, multiplica-se por estaquia da ponta dos ramos. O espaçamento ideal é de 50 cm entre as plantas.
Madressilva (Lonicera japonica): originária do Japão, China e Coréia, prefere climas amenos e frios. Necessitam de condução. Produz flores delicada e perfumadas. Sua reprodução se dá por estaquia de galho. Plante no espaçamento de 50 cm entre as plantas.
Embora não sejam trepadeiras, mas sim arbustos escandentes, não podemos deixar de citar a alamanda e a costela-de-adão. Estas duas espécies são excelentes para a decoração de muros:
Alamanda (Allamanda cathartica): também conhecida como alamanda-amarela ou dedal-de-dama, esta espécie pode proporcionar uma bela decoração para muros, com seus ramos pendentes floridos. A alamanda produz flores amarelas e grandes, necessita de sol pleno e se reproduz por meio de estaquia dos galhos. Originária do Brasil, é ideal para clima quente e úmido e o espaçamento indicado é de 50 cm entre as plantas. Mas deve-se ter um cuidado extra com esta espécie, pois trata-se de uma planta tóxica.
Costela-de-adão ou banana-de-macaco (Monstera deliciosa): possui uma folhagem exótica e exuberante que adere bem ao muro, mas possui o crescimento bem lento. O nome científico refere-se ao fruto que produz, que tem a fama de ser delicioso. Dizem até que era muito apreciado pela Princesa Isabel. Combina bem com muros rústicos, especialmente os muros de pedras. Originária do México, gosta de locais à meia-sombra. Reproduz-se por meio de estacas de pedaços do caule e o espaçamento correto para o plantio é de 1m entre as plantas.

Dicas importantes sobre cultivo de plantas em vaso

Vida Vegetal - 5 fatores principais:
Àgua, Luminosidade, Temperatura, Ventilação, Adubação (alimentação).
Plantas de Interior - Manutenção
- Retire das hastes as folhas inferiores que possam ficar em contato com a água do vaso;
- Corte 2 centímetors da base da hste em diagonal.
* Os cortes devem ser feitos assim que receber as flores e a cada troca de água;* Os cortes devem ser feitos assim que receber as flores e a cada troca de água;
* Utilize uma tesoura de poda ou estilete bem afiados, para não provocar o esmagamento doscanais de absorção da haste floral;
* É melhor que estes cortes sejam feitos com a parte da haste a ser cortada dentro da água, evitando assim que se formem bolhas de ar nos canais de absorção;
- Sempre utilize água limpa e troque-a frequentemente;
- É aconselhável utilizar produtos conservantes ou hidratantes (encontrdos nas lojasde produtos e acessórios para floristas).
- Os recipientes devem ser mantidos sempre limpos;
- Mantenha as flores em local limpo, fresco e arejado. Se for plantar em vários vasos, o aconselhável é que sejam de tamanhos os mais variados e de diversas alturas, e depois colocá-los uns ao lado dos outros. Os menores devem conter as plantas de sombra e os maiores as de sol. Ao plantar em vasos, você deve observar alguns critérios para a colocação da terra e também a drenagem. Qualquer que seja o vaso, ele terá um furo no fundo para escoar a água das regas. Esse furo precisa ser tampado para que somente a água passe por ele, pois, se a terra também passar, a planta estará perdendo os nutrientes necessários para sua sobrevivência. Você pode utilizar cacos de telha, cerâmica, pedra britada ou argila expandida para tapar esse orifício. Decorativas e Eficientes.
Mantenha suas plantas em vasos de barro, que deixam a terra respirar melhor. Pulverize-as com água filtrada uma vez por semana, para ajudar as partículas acumuladas a chegarem à terra.A variedade para escolher é grande. Há arbustos, espécies floríferas, pendentes, pequenas árvores.Colorido e tamanho das flores mudam bastante. Não esqueça de verificar sempre se não há nenhuma praga, e mantenha as plantas livres de folhas e galhos secos.Poda e adubação também são essenciais, observando sempre o período ideal e as quantidades indicadas para cada espécie cultivada.
Rega de Vasos.
Cada planta tem uma necessidade de água. Para saber se sua planta necessita de água, coloque o dedo no substrato, pressionando-o.Se o dedo ficar sujo, com partículas aderidas, não precisa molhar.Se o dedo praticamente limpo, apenas com poeira seca, é hora de regar.Se as plantas que você tem em vasos pequenos parecem não receber bem a rega, você pode usar do seguinte truque:Para ter a certeza que a terra está igualmente úmida, coloque o vaso dentro de uma bacia com agua, (um dedo abaixo da borda do vaso)e deixe o tempo suficiente até as bolhas de ar terminarem . Você terá um vaso umedecido por igual;
Faça a limpeza das plantas, retirando flores e folhas velhas, secas e doente.Sistema rega na ausênciaVocê pode produzir um sistema de rega automático com muita facilidade:Faça uma "mecha", com barbante torcido ou um outro tipo de material absorvente. Em seguida enfie uma ponta da mecha na terra do vaso e a outra ponta num recipiente com água. Coloque o recipiente na mesma altura do(s) vaso(s) para facilitar a transferência da água, fique atento à umidade na mecha e na terra. Não se esqueça que as plantas precisam de chuva, suas folhas... necessitam dessa lavagem para poder "respirar ". Nunca deixe a água acumular no pratinho, isto pode provocar o apodrecimento das raízes e morte das plantas.
Plantas de varanda especialmente quando esta está virada para o sol.Proteja-as deste e do vento com uma rede própria, em forma de abrigo.Arranje uma caixa cheia de areia ou terra umedecida e enterre aí os vasos, depois de saturados de água.

Dicas para Controle a Pragas e Doenças

Fungicida - Calda Bordaleza- Para um litro de calda, prepare: 100 gramas de sulfato de cobre, 100 gramas de cal virgem (sulfato de cálcio), 01 litro de água.Preparo:Ponha o sulfato de cobre em saco de pano dentro de um vasilhame com um pouco de água (quente ou morna) e deixe durante 24 horas. À parte, hidrata-se a cal virgem com água, cuidado para não tocar o produto com as mãos, pode se queimar. Colocar a cal virgem no vasilhame onde o sulfato de cobre está dissolvido e complete com 01 litro de água, misturando bem com um bastão (haste) de madeira. A calda deve ser pulverizada sobre as plantas ou pinceladas durante dois dias seguidos e depois com intervalo de uma semana. Mesmo que suas plantas não apresentem incidência, preventivamente, aplique pelo menos uma vez por ano, antes da estação das chuvas. A calda não é tóxica para as plantas.
Ferrugem e Podridão - Suco de Cebola com HortelãPique uma planta inteira de cebola (utilize todas as partes) e algumas folhas de hortelã (06 a 10) em 01 litro de água. Bata tudo no liquidificador, coe e aplique logo em seguida nas plantas via pulverização foliar. Não guarde a solução para posterior utilização, pois se perde o efeito.
Bactérias e Ataques de Insetos (Sintomas já manifestados)-150 gramas de alho picado02 colheres de chá de parafina100 gramas de sabão de coco dissolvido em 10 litros de água.Preparo:Deixar o alho e a parafina em infusão por 24 horas. Junte o sabão sempre misturando. Filtrar guarde em embalagens de vidro. Pulverizar sobre as partes afetadas nas plantas.
Cochonilhas e Pulgões (Combate e Prevenção) - Calda de Fumo com Sabão de CocoDeixe de molho 200 gramas de fumo de rolo (corda) em 02 litros de água por 24 horas. Filtre a calda em coador descartável de papel. À parte, dissolva 200 gramas de sabão de coco em litro de água fervente. Espere esfriar, adicione a calda de fumo e pulverize sobre as plantas afetadas. Deve-se diluir em 1:10 (uma parte de calda para 10 partes de água). Mesmo que suas plantas não apresentem ataques, faça pelo menos uma vez por semestre, pois o principal agente transportador destes são as formigas.E agora o mais novo lançamento do mercado, o produto "COMBAT" Inseticida Natural, a base de Óleo de Neem, Óleo de Citronela e Extrato de Capsicum Sp (Pimenta Vermelha).
Pulgões - Macerado de AlhoEsmagar 04 dentes de alho e colocar em litro de água deixe amolecer por duas semanas. Diluir em 10 litros de água e pulverizar as plantas afetadas.Pulgões - Macerado de UrtigaColocar 100 gramas de urtiga fresca em 01 litro de água e deixar amolecer por 03 dias. Diluir em 10 litros de água e pulverizar as partes afetadas.
Pulgões - Macerado de UrtigaColocar 100 gramas de urtiga fresca em 01 litro de água e deixar amolecer por 03 dias. Diluir em 10 litros de água e pulverizar as partes afetadas, e/ou dissolver de 150 a 300 gramas de sabão de coco em 10 litros de água quente. Espere esfriar e pulverize as plantas afetadas.
Pulgões e Ácaros- Misturar 40 gramas de sabão de coco com 120ml de querosene e água quente (cor leitosa). Adicione 25 litros de água fria e misture bem (querosene é tóxico para qualquer tipo de inseto). Pulverizar as plantas atacadas antes da frutificação.
Pulgões e Ácaros (Insetos Sugadores) - Chá de CoentroCozinhar algumas folhas de coentro em água por alguns minutos. Coar, misturar mais água e pulverizar. A quantidade de água misturada ao chá dependerá do resultado, se o controle não foi total, diminua a quantidade de água para tornar a solução mais forte.
Chochonilha-Pincelar a solução de álcool nas partes afetadas das plantas, e procure ir retirando com ajuda do pincel às cochonilhas.
Lagartas - Chá de Arruda: Cozinhar algumas folhas de arruda em água por alguns minutos. Coar, misturar mais água e pulverizar. A quantidade de água a ser misturada ao chá dependerá do resultado, se o controle não foi total, diminua a quantidade de água para que a solução fique mais forte.
Lagartas-100 a 300 gramas de sabão de coco½ litro de álcool01 colher de sopa de cal virgem01 colher de sopa de sal de cozinha. Misturar em 10 litros de água e misturar muito bem. pulverize sobre a planta que estiver fortemente atacada pela praga.
Lagarta e Lesma - Infusão de LOSNA. Derrame um litro de água fervente sobre 30 gramas de folhas secas de Losna. Deixe em infusão por 10 minutos. Diluir em 10 litros de água e pulverizar as plantas atacadas pelas pragas.
Lesma - Sal Grosso. Distribua pela área onde ocorrer incidência significativa de lesmas, um punhado de sal grosso. Bastante utilizado em orquidários e estufas. Uma vez por semana, durante 06 semanas, sempre após as regas, para evitar que a umidade excessiva derreta o sal.
Lesma- Distribua pela área, vasilhas rasas com cerveja (pratos e pires), após a rega habitual, por volta de 19 horas. Lá por volta de 23 horas e meia noite, vá ao local e recolha estas vasilhas e aniquile os "bichos".
Plantas com propriedades Inseticidas- Normalmente o plantio de espécies que exalam odores, como ervas, temperos, cravos e gerânios afastam insetos em geral. Por exemplo: Gerânio, Citronela: afasta insetos em geral, inclusive pulgões. Hortelã: evita ação de formigas.Gergelim: evita o aparecimento da formiga saúva. Manjerona, Tominho e Camomila: repelem lagartas.Animais Benéficos a todo cultivador/colecionador de plantas. Muitos insetos predadores ativos ajudam a reduzir o número de pragas, alimentando-se delas. Por exemplo: Joaninha: tanto as adultas como suas larvas se alimentam de pragas, principalmente de pulgões e cochonilhas, portanto, se você notar o aparecimento de joaninhas, certamente os pulgões e cochonilhas já estarão instalados em suas plantas. Previna-se. Pássaros: Predadores úteis se alimentam de pernilongos, lagartas, lesmas e pulgões. Deixe-os transitar livremente entre suas plantas. Lagartixas: Predadoras naturais de insetos voadores, pernilongos(carapanãs), moscas e mariposas.Rãs e Sapos: alimentam-se de pequenos insetos, besouros, mosquitos e larvas.Aranha: alimentam-se de muitos insetos e pragas que se prendem em suas teias.Centopéias: alimentam-se de várias pragas do solo.
Todas as dicas acima são de domínio público. Resultado de muita observação e experiências de aficcionados e obstinados agrônomos, paisagistas, viveiristas, orquidófilos, bonsaistas e outros tantos amigos. Pelos menos podemos afirmar que se o objetivo não for alcançado, mal não farão às nossas plantas.

Isenção para reflorestação de áreas ardidas

"As operações de reflorestação de áreas ardidas no concelho de Ourém vão estar isentas de taxas, desde que essa reflorestação seja feita com espécies adequadas ao local, mediante o que está definido nas cartas de ordenamento. A reflorestação implica, no seu início, o pagamento de uma taxa que a câmara decidiu abolir para as operações que decorram até meados de 2011. A autarquia pretende fomentar a reflorestação dos espaços ardidos."

CGD lança cartão ecológico

"A Caixa Geral de Depósitos (CGD) apresentou esta terça-feira um cartão bancário cuja utilização se pretende que tenha impacto positivo no ambiente e ao qual está agregado um plano de conservação da Tapada de Mafra durante 30 anos, informa a agência Lusa.
O novo cartão de crédito, integrado no programa Caixa Carbono Zero 2010, pretende ser «um instrumento facilitador de um estilo de vida de baixa emissão de dióxido de carbono e ainda para compensar as emissões inevitáveis», referiu Rui Mendes, responsável da CGD pelos meios de pagamento.
O cartão vai permitir, segundo as estimativas da CGD, o sequestro de um volume total de cerca de 3 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente, nomeadamente com o plano de reflorestação e conservação da biodiversidade na Tapada de Mafra, com monitorização ao longo de 30 anos.
O cartão é feito de materiais recicláveis
«Mensalmente são contabilizadas as emissões de cada cliente e há um montante que é acumulado num programa de 'cash-back' e canalizado pela CGD para projectos que absorvem ou evitam dióxido de carbono», sendo o projecto da Tapada de Mafra o primeiro.
Os produtos utilizados no fabrico são recicláveis, os extractos da conta são só por via electrónica, há uma associação a vários parceiros com preocupações ambientais, como descontos em unidades hoteleiras com certificação Chave Verde ou nos automóveis híbridos da Avis. No site do cartão pode ver algumas dicas sobre como emitir menos dióxido de carbono.
O cartão já pode ser solicitado pelos clientes da CGD mas «dentro de algum tempo a intenção é disponibilizá-lo também para não clientes», adiantou Rui Mendes.
A anuidade é gratuita no primeiro ano e pode continuar nos anos seguintes se tiver uma utilização média mensal de 250 euros, e tem «a taxa de juro mais favorável» que a CGD oferece em cartões de crédito na compra de produtos comprovadamente mais amigos do ambiente, entre outras características com as quais pretende contribuir para a preservação da natureza."

Quercus alerta para "plantação ilegal" de eucaplitos em zonas ardidas

"Zonas de pinhal destruídas nos grandes incêndios de há cinco anos no distrito de Castelo Branco estão a ser "ilegalmente substituídas por eucaliptos", alertou um dirigente da Quercus em declarações à Agência Lusa.
“Temos denunciado às autoridades situações que encontramos no terreno, desde Pampilhosa da Serra a Abrantes e até na Serra da Gardunha”, disse Samuel Infante, dirigente da Quercurs em Castelo Branco. “A substituição é ilegal, os eucaliptos ardem com mais facilidade em caso de incêndio e nem são as espécies mais viáveis”, acrescentou. Samuel Infante lamentou que os proprietários não apostem na reflorestação com espécies autóctones, “que até são apoiadas pelo Estado”, como o sobreiro, azinheira ou castanheiros, pois “uma floresta diversificada é mais resistente aos fogos". "Mas parece que não aprendemos a lição”, lamentou. No entanto, a maioria da área ardida há cinco anos “está abandonada”, longe da reflorestação ideal, mas sobre a qual não havia grandes expectativas. “A maioria dos terrenos ardidos está abandonada e onde há regeneração natural tem havido muito pouco ordenamento”, alertou Samuel Infante, segundo o qual “não houve mudança de mentalidade do proprietário florestal e prevalece o regime de propriedades de pequena dimensão. Ou seja, não há interesse pela floresta”. “Também não tínhamos expectativas muito altas, porque estas reformas levam 10 a 20 anos até que haja resultados visíveis”, frisou. A constituição de Zonas de Intervenção Florestal, para unificar as pequenas parcelas de terreno sob a mesma gestão, é a solução, mas Samuel Infante pede “simplificação” do processo administrativo e uma atitude “mais proactiva relativamente à união de propriedades”. Os incêndios registados em 2003 destruíram mais de 424 mil hectares e provocaram 20 mortos em todo o país. O distrito de Castelo Branco foi o mais afectado, com 90 mil hectares de mato e floresta destruídos e 40 casas de habitação permanente queimadas."
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